A NOTICIA COMENTADA DIRETO DA ARQUIBANCADA

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Faltou coragem!


"Seria muito fácil dizer que perdemos com um gol aos 47 do segundo tempo..." Foi com essa frase que o treinador do Santa Cruz, Marcelo Martelotte iniciou sua entrevista coletiva depois do vexame do Santa diante do Fortaleza em pleno estádio do Arruda na presença de mais de 30 mil torcedores.

Já que seria muito fácil, então vou pelo lado mais difícil e preocupante da coisa. O Santa Cruz foi um time apático, sem criatividade e frouxo em campo. Em resumo, o time foi a cara do seu treinador. Quando diziam que Zé Teodoro era retranqueiro, era porque ninguém ainda conhecia o trabalho de Marcelo Martelotte.

Pra começar, não entendo porque o lateral esquerdo Patrick não foi para o jogo. O jogador estava em testes no Arruda e foi aprovado pelo mesmo Marcelo que o vetou para ontem. Ou seja, falta coerência. Se ele não tem qualidade para participar de um jogo decisivo, porque foi aprovado?

Sem lateral esquerdo nenhum a disposição, (leia-se: sem querer jogar com um lateral esquerdo da posição) o time foi escalado com três zagueiros e três volantes. No papel, pensei que ele usaria Everton Sena na lateral esquerda, adiantaria Luciano Sorriso para ajudar a Natan na armação e formaria a dupla de volantes com Anderson Pedra e Sandro Manoel, mas não foi isso que aconteceu.

Na verdade, Everton Sena atuou realmente como terceiro zagueiro e para minha surpresa, Sandro Manoel foi escalado como ala esquerdo. Em resumo, o lado esquerdo do time ficou nulo. Sem força para apoiar, Sandro Manoel não descia e nem marcava, já que o lateral direito do Fortaleza não ia também ao ataque. 

Em tese, o Santa jogou com duas linhas de três defensores, Marquinhos preso na defesa, porque Marinho Donizete foi agudo o jogo inteiro, já que Rafael Lomas quase não participou do jogo ofensivamente e o Santa viveu de um lampejo ou outro de habilidade de Denis Marques, como no primeiro gol e de Natan, como num chute no primeiro tempo que o goleiro joão Carlos defendeu.

O Fortaleza voltou para o segundo tempo, em cima do Santa Cruz, pressionou os 47 minutos da etapa final, o Santa não fez por merecer a classificação. Principalmente por conta das substituições não acrescentaram nenhuma qualidade ao time, pelo contrário, saíram os três melhores jogadores em campo, Denis Marques, Luciano Sorriso e Natan.

Das modificações realizadas, todas foram justificadas pelo treinador Marcelo Martelotte como mudanças pelas condições físicas dos atletas. Tudo bem, mas na minha cabeça, não entra de jeito nenhum, um time que joga em casa, com o apoio maciço do seu torcedor, entrar retrancado e as substituições serem mais defensivas ainda. Para se ter uma ideia, o Santa terminou o jogo com 4 zagueiros, um absurdo!

Na minha humilde opinião, ao tirar Luciano Sorriso de campo, Martelotte deveria ter colocado Jefferson Maranhão no jogo. Sandro Manoel passaria a formar dupla com Anderson Pedra na cabeça da área e seria aproveitada a velocidade de Maranhão para puxar os contra-ataques junto com Natan que estava isolado no meio e bem marcado.

Ao colocar Léo e depois com a saída de Denis Marques, o Fortaleza sentiu o quão recuado o Santa Cruz estava, tirou os zagueiros e mandou o time pra frente, já que a referência no ataque do Santa Cruz não existia mais. Não tinha perigo do contra-ataque, porque o jogador que sobrava, sempre era Sandro Manoel que falta qualidade ofensiva sempre esperada a chegada de Natan e parava toda a jogada de contra-ataque, dando tempo da defensiva cearense se organizar.

Outro detalhe foi a insistência do treinador com Paulo César. O jogador foi uma peça nula em campo. Pesado e sem recursos técnicos que justificassem sua presença no jogo, o atacante foi presa fácil para a defesa cearense e foi menos um no time. Mesmo assim, jogou todo o jogo sem ser substituído.

Faltou coragem e ousadia ao técnico tricolor. Faltou vontade de vencer o jogo e principalmente, uma melhor leitura do que estava acontecendo em campo. Marcelo Martelotte mostrou claramente sua deficiência técnica, foi mais uma vez incompetente nas substituições e ontem ficou mais do que claro que ele não é técnico para uma equipe da grandeza do Santa Cruz. Com isso, o inevitável aconteceu. O Santa tomou a virada, perdeu a classificação e acumulou mais um vexame na história recente do clube.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Uma vitória épica

Não existe outra palavra para definir a vitória de sábado do Santa Cruz contra o Luverdense, no Arruda, que não seja, épica. A começar pelos fatores.  O Santa Cruz fora do G4, há duas rodadas do final da primeira fase, vindo de duas derrotas seguidas, sendo a última delas, dentro do Arruda e vivendo um clima de desconfiança e de muita pressão em cima dos jogadores considerados ídolos do time, como Thiago Cardoso e Dennis Marques.
 
Peraí, eu falei desconfiança dos torcedores? Pelo menos para mais de 23 mil deles, não. Mais uma vez, o Santa Cruz colocou o maior público da rodada na série C e os torcedores que compareceram puderam assistir a um jogo simplesmente espetacular. Não falo pelas jogadas e dribles fantásticos, mas sim, pelo drama e pela emoção que tomou conta deste jogo.
 
O Santa Cruz começou bem a partida. Com uma formação diferente, utilizando três meias ofensivos, Renatinho, Luciano Henrique e Leozinho, o Santa Cruz mandou na primeira etapa. O estreante Marcos Pimentel, na ala direita, jogou muito bem e aparentemente, acabou com o sofrimento do setor direito do Santa. Compacto, o time marcava, tocava bem a bola e sempre chegava com perigo a meta do goleiro William Alves.
 
O grande susto que o Santa levou no primeiro tempo, foi depois de um choque de cabeça do zagueiro Wágner. O jogador ficou desacordado e teve que ser retirado de ambulância do estádio. Wágner ainda estava recebendo os primeiros atendimentos no gramado, quando a torcida tricolor viu um bom cruzamento de Thiago Costa, na cabeça do artilheiro Dennis Marques que encobriu o goleiro do Luverdense. Gol do Santa, Festa do torcida coral no Arruda, 1x0.
 
O Santa Cruz seguia melhor na partida, nem parecia um time que cambaleava para chegar ao G4 do Grupo A da série C. Dominava a partida por completo. E só não ampliou o marcador por falta de Sorte de Dennis Marques que acertou o travessão em uma bela jogada individual e de competência de Memo, que recebeu lindo passe de Renatinho, entrou de frente para o gol e chutou em cima do goleiro William Alves. Quando o juiz apitou o fim da primeira etapa, a torcida tricolor, aplaudiu efusivamente a equipe coral. Reconhecimento de um primeiro tempo quase perfeito.
 
Na volta para o segundo tempo, o Santa Cruz não demonstrava aquele ímpeto da etapa inicial. O time deu uma recuada e permitiu que o Luverdense gostasse do jogo. Sendo assim, a equipe Sul-Matogrossense foi pra cima e por pouco não empatou o jogo com o volante Rafael Tavares que chutou rasteiro e obrigou Thiago Cardoso a fazer uma defesa espetacular.
 
Porém, a medida que o tempo foi passando, o Santa Cruz foi voltando a equilibrar as ações e também a assustar. Como num cruzamento que por pouco, Dennis Marques não empurra para o fundo das redes. O Santa Cruz já era melhor na partida quando uma falta sofrida por Luciano Henrique, ocasionou a expulsão de Leozinho. Mas como assim? O jogador do Santa Cruz foi tomar satisfação com o autor da falta e acabou também recebendo o cartão amarelo, como já tinha, foi expulso de campo.
 
No entanto, a apreensão pela desvantagem numérica de jogadores durou pouco. Dois minutos depois, Luciano Henrique fez nova jogada individual e foi derrubado. Dessa vez, foi o lateral-direito do Luverdense que foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. Na cobrança desta falta, Renatinho quase amplia o marcador para o Santa, a bola passou raspando.
 
Quando parecia que nada de mais interessante aconteceria no jogo, eis que o drama e a aflição tomou conta do Arruda. A torcida coral, empolgada com a vitória até então, já pedia até o final do jogo. Foi quando a bola chegou na linha de fundo, para um cruzamento preciso, na cabeça de Valdir Papel. Gol do Luverdense, aos 44 minutos do segundo tempo. Parecia que o sonho da volta a série B estava acabando.
 
Os torcedores do Santa Cruz estavam atônitos, sem reação. Um silêncio geral tomou conta do Arruda, como se não tivesse ninguém mais ali. Ninguém acreditava que tão próximo ao final da partida, o Santa Cruz iria levar um gol e não sair vencedor de um jogo que ele dominou do começou ao fim. Ainda perplexos com a situação, os torcedores corais viram Rubinho descer em velocidade, se livrar do zagueiro e ficar na frente de Thiago Cardoso. Muito até viraram de costas e não viram o lateral Thiago Costa, sair não sei da onde e de carrinho, travar a bola e salvar o Santa.
 
A sequência da jogada que foi interessante. A bola sobrou limpa nas mãos de Thiago Cardoso que saiu jogando. Até a bola chegar em Dennis Marques no meio, que se livrou da marcação e tocou na passagem para Fabrício Ceará que acabara de entrar. O atacante teve nos seus pés uma chance de ouro e bateu forte, mas o goleiro William Alves tocou na bola e foi na trave. Escanteio, o Arruda permanecia em silêncio, a massa coral estava apreensiva, mas confiante na cobrança de escanteio que poderia ser a última chance do jogo.
 
Mas, na cobrança, a bola veio no primeiro pau e a zaga afastou. A bola ia ficar dominada com o time do Luverdense, mas Renatinho não desistiu e roubou a bola que chegou até Weslley que cruzou na medida para Dennis Marques que não alcançou a bola porque foi puxado pelo zagueiro Gilson. O juiz do jogo, demorou alguns segundos para marcar o pênalti, mas para felicidade da nação tricolor, ele assinalou.
 
A chance da vitória, nos pés do ídolo maior desse time tricolor, Dennis Marques. Ele foi para a cobrança. Na arquibancada, torcedores se abraçavam, se escondiam, se ajoelhavam pedindo aos céus. E os céus ajudaram, Dennis Marques cobrou com extrema categoria, bola de um lado, goleiro de um outro. Festa enlouquecida da massa tricolor. Muita gente chorando de emoção e vibrando. O tricolor voltou, cantavam em coro. O Santa Cruz venceu um jogo épico, histórico e está mais vivo do que nunca.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Náutico vacila e perde para o Fluminense: 2x1

O Náutico até que fez uma boa partida diante do líder Fluminense no estádio da cidadania em Volta Redonda/RJ. O jogo poderia ter outro desfecho, caso o juiz Pablo dos Santos Alves, tivesse marcado um pênalti claro de Gum em cima de Kim. O erro do árbitro custou caro aos alvirrubros que já tem que se preocupar com a zona de rebaixamento, afinal, a distância para o Sport, primeiro clube do Z4, agora é de apenas 4 pontos.
O jogo começou com o Náutico mostrando uma postura tática bastante interessante. Jogando com três atacantes e sem nenhum meia de origem, o time do técnico Alexandre Gallo, jogava fechado e explorando a velocidade dos atacantes Rhayner e Rogério pelos lados do campo. Mais centralizado, Kim ficava com a missão de centralizar mais o jogo e tentar armar as jogadas de contra-ataques.
A primeira grande chance de gol foi do Náutico. Depois de um cruzamento na área, a bola sobrou para Kim que dominou e bateu forte, mas por cima da meta de Diego Cavalieri. O Fluminense mantinha a maior posse de bola, mas não conseguia penetrar na zaga alvirrubra. A marcação do Náutico era muito boa, o time carioca só levava perigo em jogadas de linha de fundo, como em uma que terminou com a cabeçada de Welligton Nem que passou perto.
Parecia que a primeira etapa terminaria sem gols. Eis que numa cobrança de escanteio, o goleiro Gideão saiu mal do gol, após o desvio, Fred ganhou a disputa com Martinez e a bola acabou sobrando para Leandro Eusédio que com o gol vazio, só fez escorar e abrir o marcador no Raulino de Oliveira. 1x0
Dois minutos depois, em mais uma infelicidade da defensiva alvirrubra, saiu o segundo gol do Fluminense. Alemão afastou mal a bola que ficou nos pés de Deco. O camisa 20 do Flu viu a passagem de Thiago Neves pela esquerda. Este recebeu a bola e viu a movimentação de Fred e deu voltando. O matador bateu cruzado e ampliou a vantagem dos cariocas, 2x0.
Na volta para o segundo tempo, o Fluminense diminuiu o ritmo. Apesar de não ter imprimido velocidade no primeiro tempo, o time carioca tentava o gol a todo instante. No segundo tempo, cadenciou mais o jogo e tocava a bola sem pressa, como se o jogo tivesse definido. Mesmo dessa maneira, o Fluminense teve uma excelente oportunidade de ampliar o placar.
Marcos Júnior que havia entrado no lugar de Thiago Neves, foi a linha de fundo e cruzou na medida para Digão, que dentro da pequena área cabeceou para uma defesa simplesmente espetacular. Outro bom lance do Flu foi numa jogada de Wellington Nem que deixou de calcanhar para Fred que bateu por cima.
O Náutico começou a apertar o ritmo próximo do final de jogo. Após um bom passe de Douglas Santos, Kim girou cima da marcação e bateu firme. A bola ainda desviou em Gum e encobriu o goleiro Diego Cavalieri. Era o gol de honra do Náutico que aumentava ainda mais a pressão.
 
Pouco tempo depois, os protagonistas do gol do Náutico voltariam a aparecer. Em falta cobrada por Souza, Kim subiu mais que todo mundo e cabeceou forte. Diego Cavalieri fez uma excelente defesa, espalmando para cima. Quando Kim foi subir para empatar o jogo, recebeu um empurrão descarado de Gum pelas costas que só o juizão não viu ou fingiu que não viu e nada marcou. No último lance do jogo, Patric ainda perdeu uma boa oportunidade ao receber livre dentro da área, chutou na rede pelo lado de fora.

Santa Cruz e Paysandu não saem do zero no Mangueirão

Em um jogo até de certa forma movimentado, Santa Cruz e Paysandu ficaram no 0x0, pela 13ª rodada do grupo A da série C. O resultado não foi bom para nenhuma das duas equipes, que continuam fora do G4, ambas com 16 pontos. Na próxima rodada, enquanto o Papão vai jogar um clássico local contra o Águia de Marabá fora de casa, o Tricolor Pernambucano receberá o Cuiabá no Arruda.
No inicio da partida, o Santa Cruz apresentou logo a postura que iria adotar no jogo. Fechadinho, com três zagueiros e dois volantes, o Santa Cruz apostava nos contra-ataques para surpreender o Paysandu e não conseguiu pela falta de "sorte" ou competência dos seus jogadores. Isso porque, a primeira grande chance de abrir o placar foi do Santa.
Em rápida descida pela direita, Diogo cruzou na medida para Dennis Marques que deu um peixinho, mas errou o alvo e jogou para fora. A resposta do Paysandu veio com Thiago Potiguar que depois de uma cobrança de escanteio, acertou o travessão do goleiro Fred que só ficou olhando. O Papão voltaria á assustar numa descida de Yago Pikachu que o goleiro Fred afastou parcialmente e a zaga completou.
O último bom lance do Tricolor no primeiro tempo, foi em mais um contra-ataque. Dennis Marques recebeu passe em profundidade, se livrou do zagueiro e deu voltando para Leozinho que chegou atrasado e não conseguiu finalizar para o gol. O primeiro tempo terminou em 0x0 e ficou marcado pela entrega das duas equipes e pela falta de qualidade, tanto no passe quanto nas finalizações.
Na volta do segundo tempo, logo aos três minutos, a zaga do Santa Cruz falhou e a bola chegou limpa para Moisés que de frente para Fred, chutou para fora. Depois desse lance, o Santa Cruz acordou no jogo e abusou de perder oportunidades. Memo bateu uma falta de longe, a bola veio quente e o goleiro Dalton deu rebote que parou nos pés de Vágner, mas o zagueiro tricolor chutou para fora.
Novamente Vágner. Depois de uma falta cobrada por Diogo, a bola passou por todo mundo e se ofereceu para o defensor tricolor que quase na pequena área, chutou em cima do goleiro, perdendo mais uma excelente chance de gol. O Santa estava bem no jogo, mesmo sem ser brilhante, a equipe conseguia fazer o que foi proposto e em mais um contra-ataque, por pouco Renatinho não faz um golaço. O lateral do Santa recebeu de Dennis Marques e mandou uma bomba que passou raspando o ângulo de Dalton.
Depois dos sustos passados, o Paysandu resolveu ir pra cima do Santa Cruz. E por duas vezes, viu o goleiro Fred fazer defesas espetaculares. Primeiro num chute forte de Thiago Potiguar que o goleiro se esticou todo e espalmou a bola. Depois foi a vez de Pantico, receber, girar e bater forte. Fred mais uma vez, fez uma linda defesa e garantiu o 0x0.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Náutico enfrenta o Grêmio sem Araújo e Kieza

Se já não fosse o bastante, enfrentar o Grêmio em boa fase no estádio Olímpico que deverá estar lotado hoje a noite, o Náutico ainda não poderá contar com seu ataque titular. Kieza continua se recuperando de uma lesão na coxa e mais uma vez desfalcará o Timbu. Quem também ficará de fora é Araújo, que apresentou um alto risco de lesão no exame do CK e voltou para o Recife.
 
Mesmo diante dos desfalques de seus principais goleadores, o técnico Alexandre Gallo está confiante numa boa apresentação de seus jogadores na noite de hoje.
Sendo assim, o treinador mandará a campo uma equipe com uma postura defensiva parecida com a que entrou em campo contra o Internacional no primeiro turno e conseguiu um bom empate fora de casa.
 
O volante Joça, que entrou bem diante do Botafogo deverá ganhar uma chance como titular diante do Grêmio. Outro que entrou bem na equipe e deverá ganhar nova chance é o atacante Rogério. O jogador que voltou de uma grave cirurgia no joelho, jogou bem e aos poucos vai retomando a confiança para voltar a desenvolver seu melhor futebol. O restante da equipe é a mesma que perdeu para o Botafogo na última rodada.
 
No Grêmio, o treinador Vanderlei Luxemburgo contará praticamente com força máxima. O único desfalque será o meia Zé Roberto que recebeu o terceiro cartão amarelo no jogo contra o Corinthians e fica de fora contra o Timbu. Em seu lugar entra o meia Marquinhos Catarina, que teve passagem destacada no Santa Cruz em 2006. Se por um lado o Grêmio tem um importante desfalque, por outro terá um importante retorno. O atacante Marcelo Moreno, que estava defendendo a seleção boliviana, retorna e forma dupla ofensiva com Kleber.
 
Informações do jogo:
 
Grêmio: Marcelo Grohe, Pará, Werley, Gilberto Silva e Anderson Pico; Fernando, Souza, Elano e Marquinhos Catarina; Kleber e Marcelo Moreno  Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
 
Náutico: Gideão; Patric, Jean Rolt, Ronaldo Alves e Lúcio; Elicarlos, Josa, Martinez, Souza e Rhayner; Rogério  Técnico: Alexandre Gallo
 
Onde? ==> Estádio Olímpico, Porto Alegre/RS
 
Quando? ==> Hoje ás 21hs
 
E no apito? ==> Héber Roberto Lopes (Fifa-PR)
 
E nas bandeiras? ==> Edinei Guerreiro Mascarenhas (Fifa-RJ) e Luiz Antonio Muniz de Oliveira (Fifa-RJ)

Santa Cruz e Salgueiro fazem jogo de seis pontos no Arruda

Depois do Show da Seleção Brasileira no Arruda, Santa Cruz e Salgueiro fazem um duelo e tanto pelo grupo A da série C do campeonato Brasileiro. Será um jogo de seis pontos. Uma das duas equipes ficará no G4 da competição. Para o Santa Cruz, basta apenas um empate. No entanto, empatar em casa, não está nos planos dos comandados de Zé Teodoro. Ao time de Neco, uma vitória, além de deixar o Salgueiro no grupo dos quatro melhores, encerará uma sequência de três resultados ruins que o carcará acumula.
 
Só que a missão não será fácil para o Carcará. O Santa Cruz vem motivado e espera contar com o apoio maciço do torcedor coral. Além disso, Zé Teodoro contará com importantes retornos na equipe titular. A começar pela zaga. Depois de dois jogos, William Alves e Édson Borges voltam a formar a defensiva titular do Santa Cruz.
 
No meio, com Chicão suspenso e Weslley machucado, surge uma nova oportunidade para Sandro Manoel. Inclusive, o último jogo do volante como titular foi justamente contra o Salgueiro no segundo turno do campeonato pernambucano e foi considerado o melhor jogador da partida. Também no meio, Leozinho volta a formar dupla de criação com Leandro Oliveira. Em contrapartida, o atacante Fabrício Ceará, por motivos contratuais, fica de fora e cede a vaga a Paulista.
 
No Salgueiro, o técnico Neco deverá contar com a volta do meia Clébson ao time. No entanto, o zagueiro Fernando Belém e o volante Pio, receberam o terceiro amarelo contra o Treze e desfalcam o Carcará. Em seus lugares entram Sérgio Rafael e Dinho.
 
Informações do jogo:
 
Santa Cruz: Fred; Maizena, William Alves, Édson Borges e Tiago Costa; Memo, Sandro Manoel, Leozinho e Leandro Oliveira; Paulista e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.
 
Salgueiro: Luciano; Vassoura, Luiz Eduardo, Sérgio Rafael e Peri; Vítor Caicó, Dinho, Rodolfo Potiguar e Clébson; Edmar e Marciano. Técnico: Neco.
 
Onde? ==> Estádio do Arruda
 
Quando? ==> Hoje ás 20h30
 
Quem apita? ==> Emerson Sobral
 
E nas bandeiras? ==> Jose Wanderlei da silva e Clóvis Amaral

Sport domina no inicio, não mata o jogo e sofre o castigo no final

A torcida do Sport voltou a comparecer num bom número à Ilha do Retiro. Foram quase 20mil torcedores que viram um Sport dominando o jogo desde o primeiro minuto. Abriu o placar cedo, logo com 4 minutos e ainda perdeu diversas oportunidades. Tinha que ser assim e não era para menos. O Bahia é um adversário direto na luta do Leão contra o rebaixamento. Só que o Leão não manteve o mesmo ímpeto no segundo tempo, acabou sofrendo o empate aos 37min e saiu com um gosto amargo de derrota do jogo. Agora, o Leão está a 4 pontos do Flamengo, primeiro clube fora do temido Z4.
 
Embalado pela vitória contra o Cruzeiro de virada na última rodada, o Sport começou marcando a equipe do Bahia no seu próprio campo, pressionando e forçando o time baiano a errar passes no meio-campo. Dessa forma, não demorou muito para o Leão abrir o placar. Em boa jogada de Renê pela esquerda que cruzou na medida para Hugo, subir mais alto que Jussandro e de cabeça, abrir o marcador, Sport 1x0.
 
O gol enervou ainda mais o time do Sport que continuou em cima e dois minutos depois, por pouco não ampliou o placar. Novamente jogada de linha de fundo, dessa vez, foi Cicinho que foi ao fundo e cruzou na medida para Rithelly que veio de trás e cabeceou no contrapé de Marcelo Lomba que conseguiu fazer uma excelente defesa.
 
Só dava Sport. O meio-campo do Bahia, mesmo com três volantes não conseguia fazer uma boa marcação, principalmente porque os meio-campistas do Sport se movimentavam bastante e sempre apareciam com liberdade no ataque. Definitivamente, a bola cruzada era o calo do Bahia. Por pouco, depois de mais um cruzamento de Cicinho, Rithelly não marcou, dessa vez a bola foi para fora.
 
O Bahia apesar de só se defender, tinha qualidade, tocava bem a bola e tinha paciência para esperar uma oportunidade. No entanto, a forte e boa marcação exercida pela equipe rubro-negra, impedia o time baiano de crescer no jogo. Tanto que o único momento de perigo do Bahia na primeira etapa, foi numa cobrança de falta que o goleiro Saulo saiu errado e a bola sobrou para Souza que não conseguiu dominar e a zaga do Sport espanou a bola.
 
Já o Sport abusava de perder oportunidades. Gilsinho, em cobrança de falta ensaiada, perdeu mais uma, a bola passou perto, rasteira, Marcelo Lomba apenas torceu. O Sport chegaria com perigo mais uma vez num contra-ataque rápido puxado por Felipe Azevedo que percebeu a passagem de Renê e tocou na medida. O lateral do Sport saiu na cara de Marcelo Lomba e tentou encobrir o goleiro baiano, mas também encobriu a meta do arqueiro.
 
Na volta para o segundo tempo, o Bahia voltou com Elias no lugar do apagado Zé Roberto. Essa modificação deixou o time com três atacantes, sendo que dois deles jogavam bem abertos, deixando mais espaços para Souza no meio, fazer a "parede" como gosta de fazer. O Bahia dessa forma ficou mais perigoso, e praticamente tomou o meio-campo e trocava passes com facilidade.
 
Essa aparente facilidade em jogar do Bahia se limitava ao meio-campo. Fechadinho, o Sport não deixava o Bahia se aproximar muito da área rubro-negra. Mesmo assim, o Bahia levou perigo com Elias que entrou na área e chutou cruzado, para fora.
 
O Sport nem de longe lembrava a equipe da primeira etapa. Passou a se defender mais e esperar uma oportunidade para matar o jogo. Essa oportunidade apareceu. Após uma saída de bola atrapalhada, o zagueiro Titi perdeu a bola para Hugo que avançou e soltou o pé de fora da área, a bola passou raspando a trave de Marcelo Lomba. Ao contrário do primeiro tempo, esse foi o único lance de perigo do Sport na segunda etapa.
 
O Bahia também não teve grandes lances. Só teve de fato dois grandes lances, num deles, empatou o jogo. No primeiro lance, Elias recebeu a bola no meio, depois de boa troca de passes e arriscou de longe, a bola carimbou o travessão de Saulo. Esse lance foi aos 28 minutos da segunda etapa e foi de fato, o primeiro grande susto da torcida rubro-negra.
 
Torcida essa que começava a ficar preocupada porque sentia que seu time tinha caído bastante de rendimento. Enquanto o Sport trocava seis por meia-dúzia, no nítido convencimento que o jogo estava bom, o Bahia tentava a todo custo chegar ao empate que aconteceu aos 37. Cruzamento na área, a bola passou por todo mundo e sobrou para Elias que percebeu a chegada de Hélder. O volante do Bahia ajeitou e mandou uma bomba cruzada para empatar o jogo.
 
O Bahia usou do mesmo artifício que o Sport no primeiro tempo. O elemento surpresa foi fundamental para quebrar a boa marcação exercida pelo Sport até aquele momento. Pelo segundo tempo feito pelo Bahia, podemos dizer que o time mereceu o gol. Dizer que o empate foi justo tem duas frentes distintas. A primeira é que seria injusto afirmar diante de tantas possibilidades criadas na primeira etapa pelo leão. Porém, na segunda, o empate se fez jûs, pela qualidade do time baiano, que em nenhum momento usou de chutão e teve paciência para descobrir uma brecha na defesa rubro-negra.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Clássico nordestino que vale seis pontos


A velha rivalidade Pernambuco x Bahia volta á tona hoje a noite. Pela 24ª rodada da série A do Brasileirão, o Sport recebe o Bahia, na Ilha do Retiro, onde uma vitória é fundamental para as pretensões das duas equipes na competição. O Sport, tem 22 pontos e está na 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento. Já o Bahia, vem fazendo uma campanha de recuperação e ganhou 3 das últimas 4 partidas, sendo duas destas vitórias, fora de casa, contra adversários do quilate de Santos e Vasco.
 
Para não ser mais uma presa do Bahia, o técnico Waldemar Lemos manterá a base da equipe que conquistou uma importante vitória de virada, na última rodada contra o Cruzeiro, também na Ilha do Retiro. O goleiro Saulo continua na meta rubro-negra, já que Magrão ainda se recupera de uma estiramento na coxa.
 
O lateral-esquerdo William Rocha que saiu do jogo contra o Cruzeiro sentindo dores no joelho, foi liberado pelo departamento médico e pode jogar normalmente. Porém, Waldemar cogita a possibilidade de poupar o atleta e colocar o jovem Renê, na ala esquerda. Outra mudança que pode acontecer é a entrada de Gilberto no lugar de Gilsinho.
 
No Bahia o clima é bastante favorável. Depois da goleada aplicada no Vasco, em plena São Januário, o time comandado por Jorginho ganhou bastante confiança e vem pra cima do Sport na Ilha. O treinador do time baiano não poderá contra com o volante Fhael, que levou o terceiro amarelo contra o Vasco. Em compensação, terá a volta do também volante Fabinho. Jorginho tem apenas duas dúvidas para definir a equipe. Como Zé Roberto não treinou ontem, Mancini pode aparecer novamente entre os titulares. Outro que pode ganhar a vaga é Klebérson. No entanto, Jorginho só divulgará a equipe minutos antes da partida.
 
Informações do jogo:
 
Sport: Saulo; Cicinho, Edcarlos, Diego Ivo e Willian Rocha (Renê); Tobi, Rithely, Moacir e Hugo; Felipe Azevedo e Gilsinho (Gilberto). Técnico: Waldemar Lemos
 
Bahia: Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fabinho (Kléberson), Diones, Hélder e Zé Roberto (Mancini); Jones Carioca e Souza. Técnico: Jorginho
 
Onde? ==> Estádio da Ilha do Retiro (Recife/PE)
Quando? ==> Hoje ás 20h30
Quem apita? ==> Luiz Flávio de Oliveira (SP)
E nas bandeiras? ==> Thiago Gomes Brigido (CE) e Carlos Nogueira Júnior (SP)