
O Náutico encontrou bastante dificuldade no inicio do jogo
para fazer valer seu jogo. A marcação do Fortaleza era muito forte e aliado a
pouca criatividade do meio-campo alvirrubro, facilitava as coisas para o
tricolor do Pici. Mesmo atuando com dois meias, Eduardo Ramos e Ramom, o
Náutico não encontrava espaços para penetrar na zaga cearense e tinha que
recorrer a bola aérea para levar perigo.
E foi justamente numa cobrança de escanteio a melhor chance
alvirrubra no primeiro tempo. Depois de três cobranças seguidas, Ramom levantou
a bola e Marlon subiu mais do que todo mundo e testou com força, mas o goleiro
João Carlos, bem colocado, fez uma boa defesa.
Como o Náutico não forçava muito, o Fortaleza ia se
acomodando no jogo, afinal, o resultado era favorável. O time cearense fazia
uma marcação na intermediaria e dificultava a vida alvirrubra. Além disso, na
primeira vez que saiu para o ataque, marcou seu gol. Num contra-ataque rápido,
a bola chegou até Rafinha que cruzou. O zagueiro Marlon foi tentar cortar, mas
deixou de bandeja a bola para Jaílson, dominar e marcar, 1x0 Fortaleza.
O que já era bom, ficou melhor. Naquele momento, o Náutico
precisava fazer 6 gols para se classificar. Mas o máximo que conseguiu na
primeira etapa foi mais uma descida rápida com Rodrigo Tiuí, que o goleiro
chegou na frente e ficou com a bola.
Na segunda etapa, o Náutico voltou com duas mudanças. Saíram
Eduardo Ramos, que sinceramente, parecia que não queria jogar, tamanha era a
passividade do jogador e Rodrigo Tiuí, para as entradas de Auremir e Siloé. Com
isso, Derley voltou ao meio-campo.
O time se não melhorou taticamente, pelo menos chegou rápido
ao gol. Novamente pelo alto, após uma cobrança de falta de Ramom, Dorielton
escorou para o meio e Marlon se redimiu da falha e empurrou para o fundo das
redes empatando o jogo, 1x1.
O Gol deveria animar mais o Náutico, só que o time
continuava sem muita inspiração e aceitou facilmente a marcação do Fortaleza
que ao contrário da primeira etapa, deixava o Náutico vir e nem o contra-ataque
mais tentava. Para dizer que o Fortaleza não fez nada na segunda etapa, teve um
chute de Rafinha, na entrada da área que passou longe da meta de Gideão.
O Náutico assustou novamente com Marlon em mais uma cabeçada
que João Carlos defendeu. O gol da vitória só veio sair aos 35 min do segundo
tempo. Numa jogada de Siloé, que ganhou da marcação e cruzou, a bola bateu em
Léo Santos que tentou dominar e foi para o gol. Era a virada alvirrubra que se
não dava a classificação ao Náutico, pelo menos premiava a equipe que mais
buscou o gol durante a partida.
E o jogo terminou assim. Vitória e desclassificação
alvirrubra, mas que dá um novo ânimo a equipe que alcançou duas vitórias
seguidas após seis jogos sem ganhar. Agora, o Timbu vai descansar e se
concentrar para o jogo de domingo contra o Sport pelo Pernambucano.
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