
A partida iniciou com surpresa nas escalações das duas
equipes. No Náutico, Gallo promoveu o retorno de Auremir na cabeça-de-área e
deixou de fora Lenon e Ramirez que eram os mais cotados para assumir a vaga. Já
no Sport, Mazolla colocou o time na retranca e atuou com três zagueiros e três
volantes. Nesse esquema, Naldinho ganhou a vaga de Jael e Marcelinho Paraíba foi
para o ataque.
Sendo assim, de cara já sabíamos como as duas equipes iriam
se portar na partida. O Sport, entrou com a nítida proposta de se defender e
assegurar a vaga a qualquer custo e o Náutico apostou na juventude para ter
velocidade de contra-ataque e poder surpreender a defesa rubro-negra.
E foi mais ou menos isso que aconteceu. Só que o Náutico não
foi para o contra-ataque, foi para o ataque mesmo. A equipe alvirrubra teve um
bom volume de jogo no primeiro tempo, envolveu a defesa do Sport e esbarrou
primeiramente na falta de qualidade de finalização de seus atacante e depois no
goleiro Magrão que fez boas defesas e garantiu o placar.
Foram pelo menos 4 boas defesas do arquieor rubro-negro na
primeira etapa. A primeira foi numa boa trama do ataque do Náutico que terminou
com a finalização de Derley, em cima de Magrão. O Goleiro Rubro-Negro voltaria
aparecer num chute cruzado de Siloé. E só dava Magrão no jogo. Ramom fez um
cruzamento venenoso e mais uma vez o paredão do Leão mandou a escanteio.
E o primeiro tempo foi assim, pressão do Náutico e o Sport
se defendendo como podia. Para não dizer que não falei do Sport ofensivamente,
Jheimy perdeu uma excelente chance de marcar, quando recebeu livre de marcação,
mas chutou fraco, facilitando a vida de Gideão que fez uma boa defesa.
Na volta para o segundo tempo, os dois treinadores fizeram
mudanças conservadoras. Ambos trocaram um atacante por outro. Gallo tirou
Rodrigo Tiuí que falou muito durante a semana e não fez nada na partida e
colocou Léo Santos. Já Mazolla tirou Jheimy para a entrada de Jael.
Logo de cara, Jael mostrou seu cartão de visitas. Na
primeira bola que recebeu, o atacante do Sport se livrou do zagueiro e mandou
um torpedo de fora da área. Só que mas bonito que o chute foi a defesa de
Gideão que voou e de mão trocada mandou para escanteio.
Na cobrança do escanteio, Marcelinho bateu com perigo e
Gideão apareceu novamente para afastar. Numa nova cobrança de escanteio, em
sequência, o meia rubro-negro acertou o travessão. Parecia que o Sport tinha
saído do comodismo e iria se impor na partida, ledo engano.
O Leão voltou ao ostracismo inicial e novamente apostou na
defesa para sair classificado. Por sua vez, o Náutico diminuiu aquele ímpeto da
primeira etapa e o jogo foi ficando meio sonolento. Até que vieram as polêmicas
da partida. Primeiro aos 30min. Uma falta de Tobi em cima de Ronaldo Alves foi
marcada.
O detalhe é que a falta foi dentro da área, mas como a
jogada foi pelo alto e Ronaldo Alvez caiu fora da grande área, o árbitro Sandro
Meira Ricci se confundiu e deixou de marcar a penalidade. Na cobrança dessa
falta, Souza bateu forte, a bola passou perto, arrepiando os cabelos dos
torcedores do Leão.
5 minutos depois veio a grande polêmica. Polêmica não. O
grande erro da arbitragem. Depois de uma disputa de bola na lateral. Julinho
perdeu a bola para João Ananias que cruzou. Léo Santos dominou a bola e chutou,
a bola sobrou para Souza que mandou para as redes. Só que o assistente Jossemar
Diniz, não viu que o mesmo Julinho que perdeu a bola, dava condições para o
volante de Náutico. Um erro grave que prejudicou o Náutico.
Depois das polêmicas, o Sport se fechou ainda mais, enquanto
o Náutico não encontrou forças para atacar e o jogo ficou mesmo no 0x0. Festa
da torcida rubro-negra que comemorou a classificação para final em meio a vaias
e reclamações ao técnico Mazola Júnior pela postura defensiva da equipe e agora
espera Santa Cruz ou Salgueiro que decidem a outra vaga.
No Náutico agora é pensar no Brasileirão. O clube terá mais ou
menos 20 dias para se preparar e reforçar esse elenco que mostrou uma evolução
nesta semifinal, mas ainda está muito aquém do que precisa para pelo menos se
manter na série A em 2013.
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