
Só que o início
do jogo para o Náutico foi bastante interessante. O Técnico Alexandre Gallo que
fez sua estreia, armou uma equipe com três volantes que saem bastante para o
jogo e recomendou que Souza, encostasse em Ramom para ajudar na criação. Além
disso, forçou bastante o lado direito, com o revesamento de Derley e João
Ananias e ainda as investidas de Rodrigo Tiuí pelo setor.
Só que o Náutico
também exercia uma boa marcação. Derley, sem a bola, procurava colar em
Marcelinho Paraíba e dificultou bastante a vida do meia Rubro-Negro que chegou
a reclamar a Mazola que estava jogando sozinho. Já que Marquinhos Paraná estava
mais recuado devido ao bom volume de jogo alvirrubro.
O Náutico só não
saiu na frente no marcador, porque Rodrigo Tiuí tem a "Perna Curta".
Em três oportunidades, a bola passou na sua frente e o atacante não conseguiu
escorar para as redes. Na mais claras delas, o jogador travou com Bruno Aguir,
se levantou e ainda tentou finalizar, mas pegou mal, e a bola foi para fora.
Antes disso,
Tiuí já tinha mandado uma bola com perigo que Magrão apenas olhou e torceu. Aí,
vieram as primeiras polêmicas. Depois de uma linda enfiada de Ramom, Elicarlos
recebeu a bola livre na área e na hora de chutar recebeu um empurrão, de leve,
mas Elicarlos foi ao chão. O juiz Ricardo Tavares entendeu que o jogador
simulou e deu cartão amarelo.
Minutos depois,
mais polêmica. Renê já tinha cartão amarelo e fez falta dura. Era para ser expulso,
mas Ricardo Tavares fez vista grossa e não marcou nada. Esperto, Mazola Júnior
imediatamente colocou Julinho na vaga de Renê.
O sport vivia na
base do contra-ataque. Os três zagueiros rubro-negros sentiram a pressão e
recuaram bastante. Assim, Hamilton que fazia essa proteção no meio-campo,
também recuou, devido ao espaço deixado entre a defesa e o meio. Mesmo assim, o
Sport conseguiu um contra-ataque que acabou resultando em gol. Na verdade, Jael
teve a grande chance de marcar, quando recebeu de Jheimy e saiu na cara de
Gideão, mas perdeu o gol. Méritos também para Gideão que fez uma excelente
defesa.
Só que depois da
defesa de Gideão, a zaga do Náutico cortou para lateral. Na cobrança, Derley
cochilou de deixou Marcelinho Paraíba livre, fato que ainda não tinha
acontecido na partida. Então Jheimy percebeu, fez o giro na marcação e tocou
para o meia rubro-negro, bater de direita, desequilibrado, mas no contra-pé de
Gideão, festa rubro-negra, 1x0 Sport.
O gol não abateu
o Náutico que continou em cima. Novamente Rodrigo Tiuí teve boa chance de
marcar, mas cabeceou para fora. A pressão continou, o gol parecia que ia sair a
qualquer momento e saiu. Depois de uma cobrança de falta, Ronaldo Alves subiu
mais que todo mundo e empatou o jogo, 1x1.
Só que não deu
nem tempo de comemorar. No lance em que Jael perdeu um gol de frente para
Gideão, o zagueiro Marlon do Náutico, se machucou no lance e deu lugar a Cesar
Marques. E foi justamente ele, quem deu a chance do Sport voltar a ficar a
frente no marcador. O zagueirão segurou Jael na pequena área e Ricardo Tavares
deu penalti. Na cobrança, Marcelinho Paraíba bateu forte, no meio do gol, mas
Gideão, esticou a perna e fez a defesa.
A defesa do
Penalti voltou a animar os alvirrubros que ainda tiveram mais uma chance no
finalzinho do primeiro tempo. Souza bateu uma falta com maestria, mas a bola
caprichosamente bateu na trave e passou por trás do goleiro Magrão e não
etreou. E o primeiro tempo terminou mesmo no 1x1.
Na volta para o
segundo tempo, Mazola tentou acertar a marcação no meio e diminuir a lacuna
entre os zagueiros e os volantes colocanto Rivaldo na vaga de Jheimy. Em tese
até que funcionou, o Sport perdeu força ofensiva, mas ganhou uma melhor saída
de bola e mais folego na marcação.
No entanto, o
Náutico seguia dominando as ações, mas não da mesma forma que dominou na
primeira etapa. Os lances de perigo não foram muitos e o jogo ficou mais pegado
e com muitas faltas. Numa delas, Elicarlos fez falta, recebeu o segundo cartão
amarelo e foi expulso para a revolta do jogador que alegou ter feito sua
primeira falta no jogo.
Mesmo com um
homem a menos, o Náutico teve uma grande chance de virar o jogo em uma cobrança
de falta de Souza, que Cesar Marques deu um leve desvio e obrigou Magrão a
fazer uma excelente defesa. Pouco tempo depois, o mesmo César Marques girou
dentro da área e chutou para fora.
Depois disso o
Náutico cansou. Gallo fez uma modificação que visou melhorar a marcação e a
condição fisíca do time quando colocou Lenon na vaga de Siloé. Só que ele,
ganhou uma melhor marcação, mas também tirou o jogador que mais preocuva a zaga
do Sport. Siloé fez com que Moacir pouco subisse ao apoio, porque estava
forçando as jogadas pela direita.
Com a saída do
atacante alvirrubro, o Sport voltou a liberar mais os alas e passou a comandar
o jogo no meio-campo. E foi numa jogada justamente de Moacir que passou por
dois e acabou sendo derrubado por Jefferson que o Sport conseguiu uma
penalidade máxima. Na cobrança novamente Marcelinho Paraíba, só que dessa vez,
Gideão ainda conseguiu tocar na bola, mas não evitou o gol do Leão. Era o gol
da vitória do Sport, que aumentou ainda mais a vantagem rubro-negra no
confronto.
Ao Náutico
restou lamentar bastante a arbitragem de Ricardo Tavares. Para os alvirrubros,
se o penalti fosse marcado e o lateral Renê tivesse sido expulso, mudaria e
muito o rumo da partida. Reclamções a parte, foi notório a mudança de postura
imposta por Gallo ao time do Náutico. A equipe correu bastante e voltou a
demonstrar a garra que foi marca registrada do Timbu na série B do ano passado.
O Sport voltou a
apresentar as falhas na defesa que vem se tornando comuns nos últimos jogos,
mesmo atuando com três zagueiros. Só que a diferença do Leão chama-se
Marcelinho Paraíba. O jogador mais uma vez foi decisivo, marcando os dois gols
e chamando a responsabilidade para si. O grande segredo do jogo foi esse, o
Náutico não tem quem resolva e o Sport tem Marcelinho.
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