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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Náutico vacila e cede empate ao Vasco

Não foi o resultado que a torcida alvirrubra esperava. O empate em 1x1 com o Vasco ontem a noite nos Aflitos, acabou saindo com um gostinho de derrota para o Timbu. Afinal, diante da difícil sequência que o Náutico está enfrentando, que tem três dos times que estão no G4, em 4 jogos, perder dois pontos, dentro de casa é para se lamentar. Em todo caso, o Náutico, com o empate chegou aos 28 pontos e ficou na 10ª colocação na série A.
O jogo começou com o Náutico em cima do Vasco. Também pudera. Com vários desfalques na equipe, o time carioca entrou em campo com 4 volantes e uma postura extremamente defensiva. Tanto que Alexandro, principal goleador da equipe, praticamente não tocou na bola. Mas apesar de ter o domínio territorial, o Náutico não criava muitas oportunidades claras de gol.
Que mereça registro além do gol, apenas uma decida de Rhayner pela direita que Jonas salvou e uma boa jogada de Araújo que driblou o zagueiro, mas chutou fraco, rasteiro e Fernando Prass salvou com os pés. Só aos 42min, que saiu o gol do Náutico. Jogada em velocidade de Rhayner que entrou na área e cruzou, a zaga do Vasco afastou parcialmente e a bola sobrou para Kieza que girou e marcou o gol alvirrubro, festa no Aflitos.
Na volta para o segundo tempo, o Vasco voltou mais ofensivo. Com Auremir na vaga de Jonas e Carlos Alberto no posto de Eduardo Costa, o time ganhou mais criatividade e quase empata o jogo logo aos três minutos num bom chute de Wendel que Gideão teve que se esticar todo para defender para escanteio.
Só que pouco tempo depois, a marcação do meio-campo alvirrubro marcou bobeira e deu todo espaço do mundo para Felipe Bastos, receber, dominar, ajeitar a bola e soltar um petardo de direita. Gideão nem se mexeu, era o empate do Vasco, 1x1. O gol, acabou fazendo jûs a mudança de postura do time carioca no inicio da segunda etapa.
Com o empate no marcador, o Vasco optou novamente por jogar atrás e como agora tinha no time dois jogadores de maior velocidade, apostar nos contra-ataques. Em tese, não deu muito certo. O time da cruz de malta só teve uma chance de contra-atacar, mas Tenório prefiriu o chute ao toque e desperdiçou uma boa oportunidade. O Náutico por sua vez, voltaria a balançar as redes do time carioca.
Belo lançamento de Martinez para Araújo que bateu com força, sem chances para Fernando Prass. Só que o ártibro atendeu ao aceno do bandeirinha e anulou o gol alvirrubro. Porém, a arbitragem errou, já que Araújo estava na mesma linha do zagueiro vascaíno. Tudo bem que é um lance difícil, já que a situação pega um jogador entrando e outro saíndo. Mas a recomendação da FIFA é deixar o lance correr na dúvida.
Gallo resolveu dar novo fôlego ao ataque. Trocou a dupla de ataque. Tirou Araújo e Kieza, extremamente cansados e colocou Romero e Dimba. Este último, chegou no alvirrubro na segunda-feira, vindo por empréstimo do Santos. E foram justamente esses dois jogadores que tiveram a chance em seus pés de desempatar o jogo. Dimba, entrou de frente com o goleiro do Vasco, mas com pouco espaço, acabou chutando em cima de Fernando Prass.
A última boa chance do Náutico caiu nos pés de Romero, que ganhou a disputa com o zagueiro vascaíno e tinha Dimba livre dentro da área, mas o jogador tentou surpreender e acabou chutando para fora. No último minuto de jogo, o Vasco reclamou muito de um pênalti em cima de Felipe Bastos. De fato, o jogador foi tocado por Souza, imprudentemente, diga-se de passagem, mas o jeito que o atleta carioca caiu, talvez acabou influenciando a não marcação da penalidade e o jogo acabou mesmo no 1x1.

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