
O Náutico entrou com novidades. Gustavo começou na zaga no
lugar no suspenso Marcio Rosário. Com isso, o meio campo continuou com os 4
volantes, sendo que Souza jogava mais adiantado. E logo no primeiro minuto,
Rhayner se livrou da marcação, desceu em velocidade e bateu para fora.
Logo depois, o Náutico foi tocando a bola até ficar com
Martinez que arriscou de longe, mas fraco e a Victor fez a defesa no centro do
gol. O Jogo era muito pegado. Marcação era a palavra da vez para ambos os
times. O ímpeto incial do Náutico aos poucos ia diminuído e o Grêmio começou a
tentar principalmente em chutes de fora da área e em bolas alçadas.
Tanto que o melhor lance do Grêmio na primeira etapa surgiu
numa cobrança de falta de muito longe. Edilson bateu forte e a bola teve uma
queda vertiginosa e acertou o travessão do goleiro Felipe. No mais, foi só. O
Grêmio sem inspiração ofensiva e o Náutico tentando, mas esbarrando em suas
próprias limitações.
No segundo tempo, o jogo continuou preso no meio-campo. Por
mais que o Náutico tivesse maior posse de bola, não conseguia penetrar na
defensiva gaúcha. O Grêmio ainda teve uma boa chance de marcar, depois de uma
falha de Ronaldo Alves, o atacante Marcelo Moreno ganhou e chutou prensado com
Gustavo, a bola bateu na trave e saiu.
O Grêmio voltou a assustar numa cabeçada que obrigou o
goleiro Felipe a fazer boa defesa. A bola tinha endereço certo. Alexandre Gallo
tentou dar mais ofensividade a equipe com as entradas de Breitner e Cleverson.
Porém, a defesa do Grêmio estava muito bem postada e o panorama da partida
continuava o mesmo.
O Grêmio ainda teve o jogador D. Grolli expulso. Quando parecia
que ia terminar o jogo mesmo no 0x0, Breitner lançou a bola na área e Ronaldo Alves,
subiu mais que todo mundo e mandou para o gol. Festa na torcida alvirrubra, era
o fim de um jejum de 21 anos. O Náutico venceu o Grêmio e afastou de vez o
fantasma da batalha dos Aflitos.
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