Sport encerra um dos jejuns e empata com o Flamengo no Rio: 1x1

O Leão conseguiu um bom resultado na abertura do returno do campeonato brasileiro da série A. Jogando em Volta Redonda/RJ, o rubro negro pernambucano conseguiu um empate contra o rubro-negro carioca. O resultado não tirou o time da zona de rebaixamento, mas serve de alento para a afirmação da recuperação do time no campeonato. Na próxima rodada, outra pedreira pela frente. O Sport terá o Santos de Neymar e companhia, na Ilha do Retiro.

O Sport não começou bem na partida. Apático, o time corria atrás do Flamengo e não conseguia achar o time carioca, que por sua vez, mesmo sem ser muito incisivo no ataque, trocava bons passes e envolvia o meio-campo do Leão. A equipe comandada por Dorival Júnior jogava com dois jovens, Negueba e Thomas, aberto pelas alas, o que dificultava bastante, já que mesmo jogando com três volantes, o Sport concentrava muito a bola pelo meio.

Sendo assim, não demorou muito para o Flamengo abrir o marcador. Em jogada pela ponta esquerda, Thomas se livrou da marcação, entrou na área e deu voltando para Ibson, que com extrema categoria, bateu de primeira, com o lado externo do pé para vencer o goleiro Magrão e abrir o marcador, 1x0 Flamengo.

O gol poderia desestabilizar o time do Sport, afinal, a pressão numa equipe que não vence há 10 partidas é gigantesca, mas não foi isso que se viu. Tudo bem é verdade, que o Flamengo continuou com mais posse de bola e jogando melhor que o Leão, mas um passe errado do zagueiro Wellington do Flamengo, pois todo o jogo do rubro-negro carioca a perder.

Isso porque, esse passe caiu nos pés de Moacir, que recuperou a bola, deu uma linda caneta no marcador, arrancou e tocou para Hugo. O meia do Leão tentou cruzar, mas a bola foi direto para o gol. Felipe Azevedo, acreditou até o fim e se jogou de carrinho, talvez já sem esperanças que chegaria na bola. Só que parece que finalmente a maré está mudando e a bola que bateu na trave no chute de Hugo, voltou no carrinho de Felipe Azevedo. Finalmente! Gol o Sport depois de mais de 700 minutos.

O gol fez o Sport crescer. Todo aquele pacifismo do inicio da partida, esqueça. O Sport foi quem passou a controlar o jogo. Adiantou a marcação, começou a acertar mais passes e chegou a terminar a primeira etapa com mais posse de bola do que o Flamengo. O único problema foi o último passe. Apesar de ter mais a bola, o time não conseguia criar chances que pudesse resultar em gol e a primeira etapa terminou mesmo no empate.

Na volta para o segundo tempo,  o Flamengo, a exemplo da primeira etapa, pressionou o Sport. Apesar da limitação técnica, o time carioca explorava bem as laterais e tentava, sem sucesso, alguns cruzamentos para a área. Mas logo o Sport equilibrou as ações e assustou o Flamengo. O meia Hugo, se livrou da marcação de dois jogadores do Flamengo e cruzou rasteiro, Felipe Azevedo se antecipou a zaga, mas chutou para fora.

Os treinadores resolveram mexer no time. Enquanto Dorival Júnior mandou a equipe para cima, tirando Caceres para a entrada de Liédson, Waldemar Lemos trocou a dupla de ataque. Gilsinho e Felipe Azevedo saíram para as entradas de Henrique e Gilberto. A mudança de Waldemar deu mais certo. O Flamengo com praticamente 4 atacantes se abriu demais na partida.

As jogadas do Sport de contra-ataque, sempre saiam pelo meio. Numa delas, Gilberto lançou Henrique no meio da zaga, mas o atacante não dominou a bola que sobrou para Hugo chutar por cima. Definitivamente, o Flamengo piorou com a modificação. Dorival então mexeu de novo e colocou Botinelli no lugar de Negueba e Adryan no Lugar de Thomas. O time ganhou mais em movimentação e na qualidade do passe.

Sendo assim, criou as duas melhores chances da segunda etapa. Primeiro com Liédson, que bateu de primeira e Magrão fez boa defesa. Depois foi a vez de Magrão fazer uma defesa espetacular. Após uma cobrança de escanteio, a bola sobrou na intermediaria para Adryan, que viu bem a chegada de Botinelli. O argentino bateu forte, mas Magrão fez uma excelente defesa.

O Sport também teve uma boa chance de marcar com Rithelly. Em contra-ataque rápido, a bola foi cruzada na área para o volante que cabeceou bem, mas Felipe fez importante defesa. Próximo ao fim da partida, William Rocha fez falta forte em Léo Moura e foi expulso. Mas não havia tempo para mudança de placar. O Sport encerrou um dos jejuns e vai empolgado para encerrar o outro, na próxima rodada, desta vez, jogando na Ilha do Retiro.

Diante do Flamengo, Sport que encerrar jejum de vitórias

Acabar com o jejum. Esse é o lema do Sport na partida de hoje contra o Flamengo no estádio Raulino de Oliveira em Volta Redonda/RJ. Na verdade, o lema é acabar com os jejuns, no plural. O primeiro jejum é o de gol. Já são sete partidas que o Leão não balança as redes adversárias. O segundo incomoda mais ainda. O Sport completou 10 partidas sem vencer na série A. Esses jejuns somados, fizeram o time despencas da 12ª colocação no final de julho, para a vice lanterna da competição.

 

Para acabar com esses jejuns, o técnico Waldemar Lemos aposta num time rápido e de marcação forte. Com as voltas de Bruno Aguiar e Tobi, o treinador rubro-negro ganha mais opções para montar o sistema defensivo do Leão. Apesar de ainda não terem sido confirmados, a chance de ambos atuar hoje a noite é grande. Quem permanece fora do time é o também zagueiro Aílson e o meia Marquinhos Gabriel, inclusive, Marquinhos foi o último jogador do Sport a balançar as redes adversárias.

 

Quem deu um susto no treinador do Sport foi Cicinho. O jogador sentiu um desconforto muscular e saiu do treino mais cedo. Mas como nenhuma lesão foi constatada, é provável que ele jogue contra o Flamengo. Quem também sentiu foi Moacir. O jogador recebeu uma pancada no treino, mas não preocupa. No setor ofensivo, Waldemar tem uma dúvida. Com que dupla de atacantes ele começa? Gilsinho e Felipe Azevedo ou Henrique e Gilberto? Só saberemos minutos antes da bola rolar.

 

No Flamengo, o técnico Dorival Júnior vem dando uma cara a equipe carioca. Depois da boa vitória no clássico contra o Vasco, o Flamengo vem motivado e empolgado para enfrentar o Sport. O treinador não tem dúvidas na escalação e vai de 4-5-1, apostando na velocidade dos jovens Negueba e Thomas. No ataque, Vágner Love é a esperança de gols do Mengão que ainda conta com opções para transcorrer da partida com jogadores do quilate de Liédson e Deivid.

 

Informações do jogo:

 

Flamengo: Felipe; Léo Moura, Welinton, González e Ramon; Cáceres, Ibson, Luiz Antônio, Negueba e Thomás; Vágner Love. Técnico: Dorival Júnior

 

Sport: Magrão; Cicinho, Edcarlos(Bruno Aguiar), Diego Ivo e Willian Rocha; Renan (Tobi), Rithely, Moacir e Hugo; Felipe Azevedo (Henrique) e Gilberto (Gilsinho). Técnico: Waldemar Lemos

 

Onde? ==> Estádio Raulino de Oliveira

Quando? ==> Hoje ás 21h

Quem apita? ==> Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG)

E nas bandeiras? ==> Alessandro Rocha de Matos/BA e Tatiana Jacques de Freitas/RS

Náutico consegue virada espetacular contra o Figueirense: 3x2

Foi sofrido. O Náutico chegou a estar perdendo por 2x0 na primeira etapa, desceu para os vestiários ao som de vaias da torcida e completamente perdido em campo. Mas no segundo tempo, o time voltou aceso, pressionando e principalmente com as entradas de Lúcio e Rogerinho, mudou a história do jogo e conseguiu uma virada espetacular. Com o resultado de 3x2 pra cima do Figueirense, o Timbu foi aos 27 pontos e agora ocupa a 9ª colocação na série A. Já o Figueira, continua ostentando a lanterna da competição.

 Como já era de se esperar, o Náutico começou o jogo contudo para cima do Figueirense. Logo no primeiro minuto, Kim entrou na área e ao tentar driblar o goleiro acabou trombando com ele. O árbitro acabou marcando o Pênalti. Só que na cobrança, Araújo bateu fraco, telegrafando a cobrança e o goleiro Wilson fez a defesa. A penalidade perdida abalou o Náutico que não conseguiu mais se encontrar na partida.

 O Figueirense começou a tocar bem a bola e com um homem a mais no meio campo, já que o Náutico atuava com três atacantes, enquanto que o Figueira jogava no 4-4-2, envolvia no toque de bola os alvirrubros. Some-se a isso, o fato do atacante Caio voltar constantemente para buscar a bola na intermediária. Sendo assim, o Figueirense chegou ao seu primeiro gol. Depois de um cruzamento na área, o zagueiro Marlon errou a cabeçada e acabou atrapalhando o goleiro Gideão que defendeu parcialmente, no rebote, Caio, livre, mandou para as redes.

 Se as coisas estavam ruins, viriam a piorar depois de uma boa jogada de Elsinho pela direita que ganhou para Elicarlos e deu voltando rasteiro para Aloísio, que dominou e bateu firme rasteiro para marcar o segundo gol do Figueira. Com o segundo gol, o Timbu entrou em parafuso. Errava passes simples, de menos de dois metros e o Figueirense, num desses erros, quase amplia o marcador.

 Lançamento para Aloísio que entrou nas costas de Marlon que dormiu no ponto. O atacante catarinense dominou a bola, entrou na área, passou por Marlon e por Jean Rolt, ficou de frente para Gideão e chutou para fora, perdendo uma chance inacreditável de marcar o terceiro gol. Nem sabia ele o quanto esse gol iria fazer falta ao Figueira.

 

Só para não dizer que o Náutico não fez nada no primeiro tempo, além de perder um Pênalti, teve um bom chute de Souza que se livrou da marcação e bateu forte, para boa defesa de Wilson. No mais, foram cobranças de faltas errada, ou para fora ou em cima da barreira e só.

 No segundo tempo, o técnico Alexandre Gallo tirou Douglas Santos e Kim e colocou Lúcio e Rogerinho. Com essas mexidas, o Náutico equilibrou a quantidade de homens no meio-campo e ganhou um importante escape pelo lado esquerdo. Eram três canhotos se revessando por ali. Martinez, Lúcio e Rogerinho sempre tabelavam e buscavam alternativas para Araújo finalizar, mas quem terminou roubando a cena foi o homenageado da noite.

 Elicarlos entrou em campo com uma camisa comemorativa em alusão as 150 partidas pelo Náutico que estava completando no jogo de ontem. E o jogador retribuiu a homenagem em grande estilo. Rogerinho, que já havia tentado alguns chutes de fora da área sem sucesso, dessa vez viu a entrada de Souza livre no meio da área. Só que o meia alvirrubro não conseguiu dominar a bola, resultado, a redonda se ofereceu para Elicarlos que com categoria tocou no canto de Wilson para descontar para o Náutico.

 O gol deu novo ânimo ao Timbu que foi para cima. E que seria o autor do gol de empate? Isso mesmo, Elicarlos. Em noite iluminada, o volante alvirrubro, bem colocado na área, se aproveitou da falha grotesca da zaga do Figueirense e empatou o jogo. Festa no caldeirão alvirrubro. Empate do Náutico, 2x2.

 A pressão do Náutico aumentou mais ainda. Wilson cresceu no jogo e impediu a virada em duas oportunidades. Na primeira, defendeu com os pés no chute de Martinez. Depois o goleiro fez uma excelente intervenção no chute do lateral Patric. A torcida alvirrubra estava em êxtase quando veio o gol da virada. Em nova falha da zaga do Figueirense, que saiu para fazer linha de impedimento e errou. Souza ficou com a bola livre e de frente para Wilson, soltou o pé. Era a virada alvirrubra. Espetacular!

 Depois da virada, O Náutico recuou um pouco e só administrou o placar. Excelente resultado obtido pelo alvirrubro da Rosa e Silva. Chegou aos 27 pontos e abriu 11 pontos em relação a zona do rebaixamento. Na próxima rodada, o Náutico tem uma parada duríssima pela frente. Enfrenta o Cruzeiro no Independência no final de semana. É isso aí Náutico! O Timbu está no caminho certo!

Náutico quer vitória contra o lanterna para afirmar boa fase

Vindo de três jogos sem derrotas, duas vitórias e um empate, o Náutico recebe hoje a noite nos Aflitos o lanterninha da competição. O Figueirense soma apenas 14 pontos, mas vem tentando se recuperar na série A e não perdeu nas últimas duas partidas. Já o Náutico está na 11ª colocação com 24 pontos e uma vitória hoje, poderá deixar a equipe num confortável 8ª lugar.

 

Para este jogo, o técnico Alexandre Gallo não poderá contar com o artilheiro Kieza, que sentiu uma lesão na coxa no clássico contra o Sport e fica de fora. Em seu lugar, Kim jogará. Com a entrada de Kim, Araújo vai jogar um pouco mais a frente, praticamente fazendo a função que era de Kieza. Se o Náutico tem desfalque importante, tem um retorno importantíssimo também.

 

O zagueiro Marlon, que cumpriu suspensão automática contra o Sport, está de volta. O jogador, considerado um dos melhores do sistema defensivo alvirrubro comentou que apesar de estar na laterna, não espera um jogo fácil contra o Figueira, mesmo porque, a partir de agora, todo jogo é decisão, já que para escapar do rebaixamento, o Figueirense tem que ter um aproveitamento de time que briga pela libertadores.

 

Sendo assim, o técnico interino, Abel Ribeiro armará uma equipe que além de se defender bem, vai explorar bastante o contra-ataque. Sem Louco Abreu, a missão de fazer gols no Figueira recai sobre Aloísio. E ele não vem decepcionando. Afinal, o atacante marcou os três gols do time catarinense na vitória sobre o Coritiba na última rodada. Porém, Abel terá os desfalques do volante Túlio e do zagueiro João Paulo, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

 

Informações do jogo:

Náutico: Gideão; Patric, Marlon, Jean Rolt e Douglas Santos; Elicarlos, Souza e Martinez; Rhayner, Kim e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo

Figueirense: Wilson; Elsinho, Canuto, Edson e Hélder; Diogo, Jackson, Claudinei e Fernandes; Caio e Aloísio. Técnico: Abel Ribeiro (interino)

Onde? ==> Estádio dos Aflitos (Recife/PE)

Quando? ==> Hoje ás 20h30

Quem apita? ==> Wagner Reway (MT)

E nas bandeiras? ==> Márcio Eustáquio Santiago (FIFA/MS) e Guilherme Dias Camilo (MG)

Clássico dos clássicos termina sem gols na Ilha do Retiro

Apesar de bastante movimentado, o primeiro clássico dos clássicos do ano na série A, terminou sem gols. Pior para o Sport que continua na zona do rebaixamento, agora com 15 pontos e em 19ª lugar na competição. O Sport ainda acumula um record negativo. Já são 7 jogos que a equipe não marca sequer um golzinho. De lá para cá são 32 dias que o torcedor rubro-negro está com o grito preso na garganta. Já o Náutico fecha o 1º turno com 24 pontos, na 11ª colocação. Os times voltam a campo já no meio de semana. O Sport vai até Volta Redonda/RJ enfrentar o Flamengo enquanto o Náutico recebe o Figueirense nos Aflitos.

O jogo começou com o Sport tentando pressionar a equipe do Náutico. Marcando em cima, o Leão não deixava o Timbu jogar e dominava todas as ações ofensivas do jogo. Apesar disso, o time não conseguia chegar com perigo a meta defendida por Gideão. O Náutico, por sua vez, apresentava uma proposta bastante defensiva, não atacava e marcava muito recuado.

Mesmo jogando com três volantes, o Sport era ofensivo. O meia Hugo era o organizador do time, se movimentava bastante e sempre dava alternativa para quem vinha de trás. COm isso, Rithelly e Moacir apoiavam bastante e vira e mexe apareciam com perigo na intermediaria alvirrubra. Porém, o primeiro grande momento do jogo, foi do Naútico. No único contra-ataque armado na primeira etapa, Kieza recebeu de Rhayner, mas frente-a-frente com Magrão, chutou em cima do goleiro, desperdiçando uma excelente oportunidade.

A resposta do Leão veio em dose dupla. Em ótima tabela entre Hugo e Gilsinho, o atacante rubro-negro entrou na área e cruzou rasteiro. Rithelly entrou livre e chutou de carinho, Gideão fez bela defesa, no rebote a bola sobrou limpa para Felipe Azevedo que teve tempo de ajeitar o corpo e bater firme. Novamente o goleiro do Náutico estava lá e salvou o Timbu de tomar o gol.

O Sport se animou mais ainda depois das oportunidades desperdiçadas. O Náutico parecia morto em campo, sem alma, sem vontade. O Sport não, o Leão era quem tentava a todo custo o gol. Nem parecia uma equipe que figura na zona do rebaixamento. O problema do Sport é justamente na finalização. Bom passe de Hugo pelo meio, Patric e Rithelly disputam a bola, melhor para o rubro-negro que ganha, entra na área e de cara com Gideão, chuta forte, mas acerta a trave.

No segundo tempo, nada mudou. O Sport atacando e o Náutico se defendendo como pode. Parecia duelo de caça ao rato. Hugo teve uma boa chance ao receber livre dentro da área, mas entre matar no peito e finalizar, demorou muito e a zaga chegou prensando e o chute do meia rubro-negro saiu fraco nas mãos de Gideão.

O Sport pressionava tanto, que tinha vezes que subiam os dois laterais ao mesmo tempo. Tanto Cicinho, quanto William Rocha praticamente só atacavam, já que nem Patric muito menos Douglas Santos mostravam ímpeto ofensivo. William Rocha num chute de fora de área, fez Gideão trabalhar mais uma vez.

 Waldemar resolveu dar folego ao ataque. Trocou os dois atacantes. Henrique e Gilberto entraram nos lugares de Gilsinho e Felipe Azevedo. A ideia do comandante rubro-negro era ter pelo menos um homem fixo na área, já que o Náutico não ameaçava. E essa tática quase deu resultado. Em cobrança de escanteio de Cicinho, Gilberto subiu mais que todo mundo e acertou o travessão de Gideão.

O Náutico que já não estava bem na partida, ainda perdeu seu atacante. Kieza sentiu uma lesão na coxa e foi substituído por Kim que nada acrescentou a equipe. O Sport por sua vez, continuava a desperdiçar oportunidades. Se no primeiro tempo foi Rithelly quem apareceu livre na área, desta vez a bola veio para Renan Teixeira, que soltou a bomba, mais uma vez Gideão estava lá para garantir a rapadura alvirrubra.

Final de jogo, um 0x0 que soou injusto para os rubro-negro. Mas como não existe justiça no futebol, melhor para os alvirrubros que somam um ponto importante fora de casa. Para os rubro-negros, restam o consolo de que a equipe fez uma boa partida e que pode vir a melhorar neste returno. Waldemar deu um novo ânimo aos jogadores que se agruparam melhor em campo e lutaram até o fim, bem a filosofia do seu treinador. Foi um bom clássico, só não foi melhor por dois motivos. O primeiro, lógico, porque as redes não balançaram. O segundo motivo, foi o fato da passividade do Náutico. Enquanto o Sport entrou para disputar uma final, o Timbu parecia que estava num amistoso, no CT, só de colete, lamentável.

Santa Cruz atropela o Águia no Arruda: 6x1

Finalmente uma atuação digna do que se espera do santa Cruz nesta série C. Apesar de um começo cambaleante, o tricolor do Arruda deslanchou no segundo tempo e aplicou impiedosos 6x1 no Águia de Marabá. Com o resultado, o Santa chegou aos 13 pontos e voltou a figurar no G4 da competição. Na próxima rodada, os corais viajam para Sobral/CE, onde enfrentam o Guarany/CE.

 O Santa entrou em campo bastante ofensivo. Apostando que os times que vem enfrentar o tricolor no Arruda sempre vem na retranca, Zé Teodoro apostou em três meias para dar mais velocidade e posse de bola ao time. E no inicio até que funcionou. O time se movimentava bastante e dava trabalho a marcação paraense.

 Só que se de um lado, o Santa fica mais perigoso, também ficava bastante exposto. O Águia, ao contrário do que se esperava, não ficou somente na defesa, o time saiu para o jogo. O inesperado, causou estragos. Os meias Leandro Oliveira e Leozinho não conseguiam fazer bem a recomposição e sempre tinha um jogador do Águia penetrando pelo meio da zaga coral.

 Mesmo assim, quem abriu o placar foi o Santa. Em cobrança de falta, Everton Sena mandou uma bomba que morreu no cantinho direito do goleiro Marcelo Cruz que nada pode fazer. Estava aberta a contagem, 1x0 Santa. Só que nem deu tempo comemorar. Um minuto depois, também em cobrança de falta, Juliano mandou para área. A bola passou por todo mundo, bateu no travessão e caiu dentro da meta coral. Era o empate do Águia, para revolta da torcida coral que elegeu o goleiro Fred como o culpado pelo gol.

 Nos minutos seguintes ao gol do Águia, uma cena interessante tomou conta das arquibancadas do Arruda. Após um impedimento que foi marcado, o goleiro Fred tomou posição para a cobrança e parte da torcida começou a vaiar o goleiro. Prontamente, a torcida presente nas sociais, aplaudiu efusivamente o goleiro, não deixando que as vaias se sobrepôs-se aos aplausos.

 Pouco tempo depois, nada de vaias ao goleiro coral. Em mais uma cobrança de falta, mais uma vez a bola ia passando por todo mundo, mas Fred, mostrando agilidade, fez uma excelente defesa e foi aplaudido de pé pela torcida coral que deu mais um voto de confiança ao goleiro. Se Fred salvou lá trás, Fabrício Ceará não fez feio lá na frente. Em um contra-ataque rápido, Leozinho encontrou Dennis Marques livre que só escorou para Ceará. O atacante coral girou em cima da marcação e chutou forte no alto, fazendo o segundo gol tricolor, 2x1.

 A alegria nas arquibancadas pelo gol coral, contrastava com a preocupação pela falha na marcação no meio-campo coral. Todas as sobras de bola ficavam com a equipe paraense. Numa delas, Flamel pegou na intermediaria e soltou o pé. A bola explodiu na trave, por pouco o Águia não empata novamente. O time paraense ainda arriscou alguns chutes de longe, mas Fred pegou todas.

 Próximo ao fim do jogo, em uma disputa de bola, o meia Weslley se machucou. Zé Teodoro então chamou Chicão. Mais uma vez, um misto de vaias e aplausos tomaram conta do Arruda. Porém, os torcedores que vaiaram nem imaginavam que naquele momento, a história do jogo mudaria radicalmente.

 Na volta para o segundo tempo, o Santa voltou mais ligado, marcando no campo do adversário e pressionando o Águia desde o primeiro minuto. Sendo assim, não demorou para o tricolor do Arruda ampliar a vantagem. Logo aos 3 minutos, Maizena ganhou na raça a bola pela direita e cruzou na medida para Dennis Marques, de cabeça, fazer o terceiro gol coral na partida.

O Santa ganhou ainda mais confiança após o gol. Passou a tocar a bola em velocidade, ocupou melhor os espaços no meio-campo e sempre levava perigo nas investidas ao ataque. Chicão era onipresente em campo. Marcava, ocupava os espaços e ainda armava jogadas. O jogador foi o responsável direto pela mudança de postura da equipe que culminou com a maior liberdade dos meias para criar as jogadas ofensivas.

 Outra mudança por lesão que também contribuiu para o crescimento do time foi a saída de Tiago Costa para a entrada de Renatinho. O pequeno polegar coral colocou mais fogo ainda no jogo. Com descidas rápidas, infernizou o lado direito do Águia e por pouco não marcou seu gol ao receber libre na área, mas Marcelo Cruz impediu o gol do xodó coral. Gol esse que sairia pouco tempo depois pelos pés de Leandro Oliveira. Mais uma vez, boa jogada de Maizena que entrou na área e deu voltando. O meia coral chegou batendo de primeira, marcando o 4º gol tricolor.

 

A festa tava completa no Arruda. O time jogava no ritmo da torcida que cantava sem parar. Só que o melhor ainda estava por vir. Luciano Henrique que acabara de entrar no lugar de Leandro Oliveira, descolou bom passe para Leozinho. O goleiro do Águia saiu todo estabanado do gol na tentativa de cortar o lançamento e furou. Leozinho então recebeu a bola e com toda tranquilidade do mundo, chutou o vento para lubrificar o marcador e depois tocou para as redes, 5x1 Santa.

 Tava fácil. Por pouco Fabrício Ceará não marca de cabeça, Marcelo Cruz tirou no susto. Toque de bola envolvente do time coral e a bola parou com Luciano Henrique que entrou na área e foi derrubado, Pênalti. Na cobrança, Dennis Marques foi para a bola e com extrema categoria, de cavadinha, deu números finais a partida, 6x1. Belíssima apresentação da equipe coral, que segue vivo na luta por uma das vagas para a série B 2013.

Gallo Só tem uma dúvida para escalar o Náutico para o clássico

A semana de trabalhos do Náutico antes do clássico dos clássicos contra o Sport, domingo, na Ilha do Retiro foi puxada. E não é para menos. A equipe que vem de num bom momento na competição e nada como uma vitória sobre o rival para fechar com chave de ouro o turno e se afirmar de vez na competição. Sendo assim, o técnico Alexandre Gallo cobrou bastante empenho dos jogadores e praticamente já definiu a equipe titular.

A única dúvida do treinador é na zaga. Com Marlon suspenso, Jean Rolt e Alemão disputam a vaga. Mais chances para o primeiro que veio treinando no time de cima nas últimas movimentações. Na lateral-direita, Patric deverá reassumir a posição no lugar de Alessandro. Quem também vai retornar é o artilheiro Kieza, assim como Elicarlos, Souza e Ronaldo Alves que não enfrentaram o Bahia.

O treinador aposta bastante na velocidade da equipe para conseguir um bom resultado, mesmo atuando na casa do adversário e sendo a equipe com o pior aproveitamento fora de casa nesse brasileirão. E se o ponto é velocidade, como esquecer de Rhayner. O meia-atacante alvirrubro se tornou importantíssimo na equipe, tanto na armação dos contra-ataque, quanto no combate, ajudando na marcação pelo lado direito.

Aos poucos, Waldemar vai dando dicas da equipe que enfrenta o Náutico

A julgar pelos treinamentos da semana, o Sport está praticamente definido para o Clássico dos Clássicos contra o Náutico. O técnico Waldemar Lemos realizou ao longo da semana alguns coletivos e muito trabalho físico e técnico com o elenco rubro-negro. A tendência desses treinamentos era sentir o grupo e ver a resposta física dos atletas ao trabalhos e o treinador gostou do que viu.

Quanto ao time que vai entrar em campo, Waldemar ainda não confirmou ninguém. A dúvida maior dele está no ataque. Quatro jogadores aparecem com força na disputa pelas duas vagas. Magno Alves e Henrique que começaram o treinamento no time de cima e Gilsinho e Felipe Azevedo que terminaram o treinamento como titular. O único que não treinou ainda no time de cima com Waldemar foi Gilberto, titular na maioria dos jogos desde que chegou ao Sport.

O Setor defensivo parece que já está definido. Com Aílson, Tobi e Bruno Aguiar suspensos, só restou ao treinador dois zagueiros de oficio que são Edcarlos e Diego Ivo. Nas laterais, devem permanecer Cicinho e William Rocha (que também atua como zagueiro). No meio-campo, mais mudanças a vista. Moacir deverá voltar a atuar como volante. Rithelly, Naldinho e Renan Teixeira brigam por duas vagas. Sendo assim, Hugo ficará como único homem de criação.

Santa Cruz praticamente definido para enfrentar o Águia

O Treinador Zé Teodoro praticamente já definiu a equipe que iniciará o jogo de amanhã diante do Águia de Marabá, no Arruda. A dúvida que Zé tinha na zaga já foi sanada. O zagueiro César voltou a sentir um desconforto na coxa que o tinha tirado dos treinamentos do inicio da semana e foi vetado pelo departamento médico, com isso, a zaga tricolor será formada por Everton Sena e Vágner, que retorna depois de um período no DM coral.

No meio-campo, Leozinho foi a surpresa do treinamento. O jogador entrou no time no lugar de Chicão e fez o único gol do coletivo. Nessa formação, o meia Weslley joga mais recuado ao lado de Memo e deixa a criação a cargo de Leandro Oliveira e do Próprio Leozinho. No ataque, nada de surpresas, Dennis Marques e Fabrício Ceará estão confirmados. Completam a equipe, o goleiro Fred e os laterais Maizena e Tiago Costa.

Sem zaga titular, zé Teodoro vai testando opções no Santa Cruz

Vindo de duas derrotas fora de casa, o Santa Cruz se prepara para enfrentar o Águia de Marabá no próximo sábado no Arruda. O tricolor terá o desfalque de sua zaga titular. William Alves e Édson Borges receberam o terceiro cartão amarelo na partida contra o Luerdense e ficam de fora. Para seus lugares, Zé Teodoro conta com Vágner, César, Everton Sena e Diego Bispo que disputam as duas vagas.

Quem saiu na frente nessa disputa foi o prata da casa Everton Sena. O jogador foi o único que participou de todos os treinamentos até agora. A outra vaga está entre Vagner e César. O primeiro começou o treinamento como titular, mas depois acabou sendo substituído por César que ficou até o final do treinamento.

Mas Zé não tem dúvidas apenas na zaga. O treinador sinalizou atuar com três meias, quando tirou Chicão para a entrada de Renatinho. Assim, Weslley atuou mais recuando, deixando a criação a cargo do pequeno polegar tricolor e Leandro Oliveira. No ataque, tudo indica que Fabrício Ceará retorne e forme dupla com Dennis Marques.

Santa perde a segunda seguida na série C

A estadia do Santa Cruz longe do Recife não foi boa. O time tricolor volta com duas derrotas na bagagem e fica em situação complicada na série C. A derrota no final do jogo por 2x1 para o Luverdense deixou o tricolor do Arruda a 8 pontos do líder que é o próprio Luverdense. Na próxima rodada, o Santa Cruz recebe o Águia de Marabá que está na 5ª colocação com 11 pontos, um a mais que o tricolor do Arruda.

O Santa Cruz até que se portou bem. Tentou driblar o calor, retardando o inicio do jogo e mantendo a posse de bola, sem muita correria. Mas na primeira investida do time mato-grossense, saiu o gol. Numa falha da zaga coral, Tatu saiu na cara de Fred que derrubou o jogador do Luverdense. Na cobrança, Rubinho bateu bem e abriu o placar, 1x0 Luverdense.

A resposta do Santa Cruz veio depois de uma boa jogada de Leandro Oliveira que achou Weslley livre na área. O meia tricolor teve calma para tirar do goleiro e empatar o jogo. Depois do gol de empate, as duas equipes pouco produziram e a primeira etapa terminou empatada.

No segundo tempo, o Santa Cruz entrou disposto a matar o jogo. Antes do 15 minutos, o Santa teve boas chances de fazer o gol da virada e desperdiçou todas. Dennis Marques teve duas boas oportunidades de marcar, mas parou no goleiro Willian Alves. Na primeira, de cabeça, o goleiro se esticou todo e mandou para escanteio. Depois foi a vez do arqueiro sair travando nos pés de Dennis Marques e impedindo o gol tricolor.

O Santa mesmo assim, tinha as ações do jogo. O time tocava bem a bola, envolvia o Luverdense, mas o principal, não fazia, o gol. Paulista ainda apareceu bem dentro da área, se livrou da marcação, mas novamente o goleiro William salvou o Luverdense.

O técnico Zé Teodoro tentou dar mais velocidade ao meio-campo com a entrada de Leozinho, mas não surtiu efeito, já que o jogador claramente sentiu falta de ritmo de jogo e pouco pode contribuir para o time em campo. Por incrível que pareça, a única boa investida do Luverdense foi aos 40 minutos.

Em uma jogada rápida, Robinho foi derrubado na entrada da área por Weslley. Na cobrança, o próprio Robinho bateu com perfeição, sem chances para Fred. Era o gol da vitória do Luverdense e do castigo tricolor, que fez sua melhor partida longe do Arruda, mas abusou de perder gols e perdeu o jogo.

Náutico vence o Bahia e já está na 10º colocação

O Náutico mostrou mais uma vez quem é quem manda nos Aflitos. A equipe alvirrubra conseguiu a 4ª vitória seguida como mandante e o melhor, sem sofrer gols. A vitória deste sábado foi suada, só conseguida aos 42 minutos do segundo tempo, num golaço de Martinez. O resultado levou o Timbu aos 23 pontos, ocupando a 10ª colocação na série A.

Foi um primeiro tempo fraco. Com muitas mudanças na equipe, o Náutico demorou a se encontrar e fez o pior primeiro tempo em jogos nos Aflitos nessa série A. Não saiu derrotado, porque o Bahia não teve qualidade para aproveitar a grande chance da primeira etapa que surgiu com o atacante Gabriel, que cara-a-cara com Gideão, chutou tão mal, que a bola nem chegou a sair pela linha de fundo.

O Náutico parecia confuso em campo. Tinha maior posse de bola, mas não assustava o goleiro Marcelo Lomba que nos primeiros 45 minutos, só fez uma defesa, num chute de Rhayner que fez uma arrancada sensacional, mas na hora do chute, foi travado pelo zagueiro Titi e facilitou as coisas para o arqueiro baiano.

Na volta para o segundo tempo, quem primeiro assustou foi o Bahia. Após cobrança de falta de Mancini, Fabinho, livre de marcação, cabeceou bem, mas Gideão fez grande defesa e salvou o Náutico. Mas também foi só. No mais, o jogo foi muito brigado no meio-campo e os espaços foram ficando cada vez mais reduzidos.

Jogando em casa, o Náutico tomava a iniciativa das ações ofensivas, mas não conseguia transformar o maior volume em chances claras de gol. Tanto que quando já tinha muito alvirrubro deixando o estádio, achando que o 0x0 ia permanecer no placar até o final da partida, eis que Martinez recebe a bola na intermediária, avança e manda um verdadeiro torpedo, no ângulo de Marcelo Lomba, golaço.

O Náutico vence um jogo truncado no apagar das luzes e segue crescendo na série A. O Bahia volta para a zona do rebaixamento e continua seu calcário no brasileirão.

Virou rotina: Sport perde a quinta seguida e cai para a vice lanterna

Parece notícia repetida. Só que mais uma vez o Sport saiu de campo derrotado. Mais uma vez, o Sport saiu de campo sem fazer sequer um gol. Com a derrota por 1x0 para o Fluminense, o Leão alcançou a marca negativa de cinco derrotas e seis jogos que a equipe não balança as redes do adversário. Na próxima partida, o sport volta para o Recife onde encara o clássico local contra o Náutico. Será a estreia de Waldemar Lemos no comando com clube da Praça da Bandeira.

O Leão entrou em campo com uma missão bem clara, se defender e tentar explorar os contra-ataques. Isso ficou evidente com a entrada de Magno Alves no ataque rubro-negro. A movimentação do atacante foi primordial para confundir a marcação do time do Fluminense e abrir espaço para os elementos-surpresas aparecerem. Num desses espaços, Rithelly foi lançado, saiu na cara de Diego Cavalieri, mas tirou demais do goleiro e a bola foi para fora.

A resposta do Fluminense veio depois de uma cobrança de falta para a área, depois do desvio, Magrão foi obrigado a fazer uma defesa de puro reflexo e salvou o Leão de tomar o primeiro gol. Pouco tempo depois, o Fluminense teve a mesma oportunidade que o Sport teve no inicio do jogo. Wagner recebeu belo passe e saiu na cara de Magrão. Só que parece que ele aprendeu com Rithelly e tirou demais de Magrão, mandando para fora.

Depois desses lances, o jogo caiu um pouco de produção. Os times começaram a errar muitos passes, principalmente o Fluminense, que tinha mais posse de bola. O Sport erava o principal, o passe do encaixe do contra-ataque. E o jogo ficava sem alternativa para as duas equipes. Thiago Neves ainda perdeu um gol na frente de Magrão. Todo mundo parou pedindo impedimento e o meia ficou livre, mas mandou para fora.

No segundo tempo, o Sport voltou melhor. Valorizando mais a posse de bola e marcando a saída de jogo do Fluminense. A priori até deu resultado. Já que o Fluminense se mantinha longe da meta de Magrão. Só que numa cochilada de Cicinho, quase que o Fluminense abre o placar. O lateral do Sport tinha a bola dominada, mas bobeou e permitiu que Thiago Neves cruzasse para a área. Rafael Sóbis entrou livre e cabeceou para baixo no contrapé de Magrão que mais uma vez fez uma defesa espetacular.

Mais uma vez, Thiago Neves apareceu bem. O camisa 10 do Fluminense recebeu livre e tocou na saída de Magrão. A torcida do Fluminense já tava comemorando, quando apareceu o pezão de Diego Ivo e salvou o Sport. A exemplo do primeiro tempo, o Sport assustou uma vez só. Novamente com Rithelly, que apareceu bem na área, recebeu de Magno Alves, mas mandou fraco, rasteiro e Diego Cavalieri fez importante defesa.

O Fluminense tinha achado a mina. O lado direito do Sport era uma verdadeira avenida. Cicinho que até jogou bem no primeiro tempo, cansou e dava muitos espaços. Tanto que Gustavo Bueno foi ousado e tirou o jogador para a entrada do meia Marquinhos Gabriel. Tóbi foi ocupar o setor, mas nem esquentou. O jogador fez falta dura em Thiago Neves e como já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso do jogo.

Com a expulsão de Tóbi, Renan Teixeira que havia entrado na vaga de Naldinho foi deslocado para a lateral-direita. Porém, Renan não pode evitar o cruzamento de Carlinhos que achou Samuel na área. O atacante carioca se antecipou a zaga rubro-negra e com um toque sútil, matou o goleiro Magrão. Festa no Raulino de Oliveira, Fluminense 1x0.

Depois do gol, o Fluminense administrou a partida e levou o jogo em banho maria só esperado pelo apito final. Final de jogo, Fluminense 1x0 Sport. O time carioca alcançou 39 pontos é ficou com a vice-liderança. Já o Leão, continua com 14 pontos e caiu para a vice lanterna da série A. Te cuida Leão!

Com a força do caldeirão, Náutico vai contudo para cima do Bahia

Jogar nos Aflitos sempre foi considerado um fator favorável para os alvirrubros e nesse brasileirão não está sendo diferente. Nos últimos três jogos em casa, o Náutico conquistou vitórias por 3x0 e contra adversários considerados "Grandes" no cenário nacional, tipo Santos e São Paulo. Hoje, mais uma vez um jogo complicado. Afinal, será um clássico nordestino. O Náutico recebe o Bahia pela 18ª rodada da série A e vai contudo em busca dos três pontos.

Mas a vida do treinador Alexandre Gallo não tá fácil não. Tudo por conta dos desfalques de três jogadores considerados titulares absolutos da equipe. Ronaldo Alves, Souza e Kieza receberam o terceiro cartão amarelo e terão que cumprir suspensão automática diante do Bahia. Se não bastasse, Elicarlos fará um teste nos vestiários momentos antes da partida para ver se tem condições de jogo.

Os possíveis substitutos são verdadeiras incógnitas. Gallo gosta de surpreender os adversários e derrubar os comentaristas que gostam de fazer suas previsões das prováveis escalações das equipe, como este que vos escrevem. Mesmo assim, vamos tentar. Sem Ronaldo Alves, Alemão e Jean Rolt brigam pela vaga. Porém, os dois podem aparecer no setor, mudando o esquema para o 3-5-2.

Caso isso aconteça, o substituto de Souza também já teria sido escolhido. Restaria então só a vaga de Kieza onde é praticamente certa a entrada de Kim. No entanto, Rico que ainda não conseguiu ser titular da equipe, corre por fora e também tem chances. Mas e se Gallo quiser manter o 4-4-2? Simples, nesse caso, Jean Rolt pode sobrar da equipe e Rogerinho que foi recentemente contratado pode aparecer na equipe. São possibilidades que só saberemos momentos antes da partida.

Já pelo lado do Bahia, duas ausências. A primeira é a do treinador. Caio Júnior está suspenso e acompanhará o jogo de uma das cabines dos Aflitos. Em relação ao time, o desfalque é o meia Zé Roberto que recebeu o terceiro amarelo e está fora. No entanto, a equipe ganhará importantes retornos como os zagueiros Titi e Danny Morais e do volante Fael. Além disso, os recém-contratados, Neto e Cláudio Pitbull está regularizados e a disposição do treinador da equipe baiana.

Informações do jogo:

Náutico: Gideão; Márlon, Jean Rolt(Rogerinho) e Alemão; Patric, Elicarlos, Martinez, Rhayner e Douglas Santos; Araújo e Kim (Rico). Técnico: Alexandre Gallo.

Bahia: Marcelo Lomba; Diones (Neto), Titi, Danny Moraes e Hélder; Fabinho, Fael, Mancini e Caio César; Gabriel e Souza. Técnico: Caio Júnior.

Onde? ==> Estádio dos Aflitos. 

Quando? ==> Hoje ás 18h30. 

Quem Apita? ==> Ricardo Marques Ribeiro (MG). 

E nas bandeiras? ==> Janette Mara Arcanjo (MG) e Marcus Vinícius Gomes (MG).

Com Waldemar nos camarotes, Sport tenta reabilitação diante do Fluminense

O Sport tem uma tarefa nada fácil hoje á noite no Raulino de Oliveira. O Leão, 18º colocado na competição, com 14 pontos, vai enfrentar o Fluminense, vice-líder da competição que já somou até agora 36 pontos. Mais uma vez o time será comandado pelo interino Gustavo Bueno. Porém, O sport contará com a presença nos camarotes do novo técnico da equipe, Waldemar Lemos.

E para esse novo desafio, o Sport apresentará algumas mudanças na equipe titular. A começar pelas laterais. Como Moacir recebeu o terceiro cartão amarelo, Cicinho volta a ser titular. Na lateral-esquerda, sem Rivaldo que foi mandado de volta para Recife e Reinaldo apresentando um quadro de Pneumonia, William Rocha que se recuperou de uma grave lesão nos ligamentos do joelho, está de volta a equipe.

No ataque, mais mudança. Magno Alves ganhou a vaga de Marquinhos Gabriel e formará dupla com Felipe Azevedo. O setor ofensivo do Sport preocupa. Já são cinco jogos que a equipe não consegue marcar um golzinho sequer. A última vez que o Sport balançou as redes adversárias, foi no dia 25/07, no empate por 1x1 contra a Ponte Preta em Campinas, gol marcado por Marquinhos Gabriel. Portanto, já são 24 dias que o torcedor rubro-negro está com o grito preso na garganta.

Já no Fluminense, os desfalques dão o tom da equipe. São 8 jogadores que estão fora de combate, entre eles, Fred, Welligton Nem e Deco, todos jogadores considerados fundamentais para a equipe carioca. Mesmo assim, O técnico Abel Braga está confiante num bom resultado e aponta o fator "casa" como primordial para a obtenção do resultado.

Informações do jogo:

Fluminense: Diego Cavalieri; Wallace, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Jean, Wagner e Thiago Neves; Rafael Sobis e Samuel. Técnico: Abel Braga.

Sport: Magrão; Cicinho, Ailson, Diego Ivo e William Rocha; Tobi, Naldinho, Rithely e Hugo; Felipe Azevedo e Magno Alves. Técnico: Gustavo Bueno (interino).

Onde? ==> Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda/RJ. 

Quando? ==>Hoje ás 18h30. 

Quem apita? ==> Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). 

E nas bandeiras? ==> Tatiana de Freitas (Fifa-RS) e Rafael Alves (RS).

Santa Cruz já está no Mato Grosso, mas segue indefinido

O Santa Cruz já viajou para o Mato Grosso, onde enfrenta no domingo o Luverdense, pela 7ª do grupo A da série C. O time que ocupa a sexta colocação está preocupado com o calor que faz na cidade de Lucas do Rio Verde, local da partida e com o adversário que é o atual líder da competição.

O técnico Zé Teodoro não poderá contar com o atacante Fabrício Ceará que será poupado por estar sentido dores no musculo adutor da coxa esquerda. Por outro lado, ele contará com o importante retorno do meia Weslley que desfalcou a equipe no último jogo contra o Fortaleza.

E está neste retorno a dúvida do treinador coral. Uma coisa é certa, Weslley será titular, mas quem sai? Renatinho ou Leandro Oliveira? Está mais para o primeiro, mas como Zé gosta de surpreender, é capaz dele arrumar lugar para os dois. No ataque, Dennis Marques terá Flávio Caça-rato como novo companheiro.

Náutico com desfalques e novos jogadores a disposição

Depois de um merecido dia de folga após a boa vitória sobre o São Paulo, o time do Náutico se reapresentou já visando o jogo de amanhã contra o Bahia, também nos Aflitos. O técnico Alexandre Gallo terá alguns problemas para montar a equipe titular.

Sem poder contar com Ronaldo Alves, Souza e com o artilheiro Kieza, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, o treinador ainda poderá perder o volante Elicarlos, que sentiu uma lesão na coxa e pode ficar de fora do clássico nordestino. Porém, nem toda noticia é ruim para os alvirrubros.

Os recém-contratados, Dadá (volante) e Rogerinho (meia), já chegaram, treinaram e estão regularizados e a disposição do treinador Alexandre Gallo. O treinador inclusive até sinalizou o aproveitamento de Dadá, já que não terá dois de seus volantes titulares. Quem pode aparecer no time também é o zagueiro Alemão, que disputa com Jean Rolt a vaga deixada por Ronaldo Alves. No ataque, Sem Kieza, Rico e Kim brigam por uma vaga.

Waldemar Lemos é o novo treinador do Sport

Depois de ter demitido no último final de semana o técnico Vágner Mancini, a diretoria do Sport agiu rápido e já anunciou o nome do novo treinador. Trata-se de Waldemar Lemos que conquistou o acesso para a primeira divisão no ano passado com o Náutico, rival do Sport.

Acerto com o novo treinador se deu hoje pela manhã, no Rio de Janeiro, onde o time está concentrado para encarar o Fluminense amanhã a noite, pela 18ª rodada da série A. O contrato é de um ano e visa também a utilização dos jovens da base no atual elenco.

Waldemar é conhecido como um agregador. Talvez tenha sido por isso, a escolha do treinador para comandar o Leão. Todos sabem da qualidade individual dos jogadores do Sport, agora o maior trabalho do novo treinador vai ser transformar esse "bando" em uma equipe. Boa Sorte a Waldemar nesse novo projeto.

Sport perde novamente e entra no Z4

Mais uma vez, não deu. O Sport novamente saiu derrotado de campo. Desta vez, o algoz foi o Botafogo, que venceu o Leão por 2x0 na noite de ontem, no estádio do Engenhão. Essa foi simplesmente a 4ª derrota seguida do Sport que não faz gols há 5 jogos. Com o resultado, o Sport caiu para a 18º colocação e atualmente está na zona do rebaixamento. Na próxima rodada o Leão tem uma pedreira pela frente, o Fluminense, vice-líder da série A.

Comandado pelo técnico interino Gustavo Bueno, o Sport entrou em campo com uma formação diferente, mais precavida. Na teoria, o Sport jogava com três volantes, mas na prática, Tóbi se posicionava com um terceiro zagueiro e dava mais liberdade para Rithelly apoiar ao ataque. E o volante fez bem esse papel. Tanto que o chute mais perigoso do Sport na primeira etapa foi de Rithelly. Uma bomba de fora da área que passou raspando o poste do goleiro Jefferson.

Mas também era só assim que o Sport assustava. Hugo apesar de ter melhorado um pouco, ainda é visível a falta de ritmo de jogo. Com isso, Marquinhos Gabriel tinha que voltar o tempo inteiro para ajudar na criação das jogadas. Resultado, ficava Felipe Azevedo isolado no ataque, sem receber bola. Na única bola que recebeu, chutou por cima pressionado pela zaga do Botafogo.

Mas com time carioca não foi muito diferente. O time estava descompactado. O jogador que era para dar velocidade ao jogo, Cidinho, estava bem marcado e não conseguia produzir. Os meias Seedorf e Andrezinho são mais de cadenciar o jogo e faziam bem. Só que o jogo ficou muito preso no meio campo e o primeiro tempo terminou sem que os goleiros fizessem uma defesa sequer.

No segundo tempo, as coisas mudaram. O Sport voltou melhor. Mais ofensivo e forçando a marcação no campo do Botafogo que parecia que estava satisfeito com o empate e ficava naquele banho-maria. Só que o Sport resolveu aquecer a partida. Num contra-ataque rápido, Felipe Azevedo recebeu e fez uma bela jogada individual até sair na cara do goleiro Jefferson. O atacante do Sport bateu rasteiro, no contrapé do arqueiro alvinegro que conseguiu defender com os pés, salvando o clube da estrela solitária.

Esse susto acordou o Botafogo. Inexplicavelmente, a equipe passou a ganhar as jogadas no meio-campo e Seedorf começou a aparecer no jogo. Primeiro, ele fez um lançamento espetacular para Elkesson que dominou errado e perdeu uma boa chance. Só que na segunda oportunidade, ele não desperdiçou. Em um cruzamento da direita, Bruno Aguiar afastou mal. A bola sobrou no peito de Elkesson que dominou e bateu bonito, sem chances para o goleiro Magrão, 1x0 Botafogo.

O gol abalou a equipe do Sport. Tanto que pouco tempo depois, Rivaldo foi tentar sair jogando e tocou a bola nos pés de Seedorf. O craque deu uma tapa na bola, se livrou da marcação e bateu forte, rasante, por debaixo das pernas do goleiro Magrão e deu números finais a partida. Final de jogo, Sport perde mais uma vez e se complica de vez na série A.

Náutico joga bem e goleia o São Paulo nos Aflitos

O Timbu fez valer a força do seu caldeirão e não tomou conhecimento do poderoso São Paulo e sapecou 3x0 no tricolor Paulista. Com gols de Kieza, Araújo e Rogério Ceni (Contra), o Náutico chegou aos 20 pontos e agora ocupa a 11ª colocação no Brasileirão da série A. Na próxima rodada, os alvirrubros encaram o Bahia, também nos Aflitos, pela 18ª rodada.

O jogo teve um inicio movimentado. Embalado pela empolgação da torcida, o Náutico tratou logo de assumir uma postura ofensiva, sufocando o adversário e criando em menos de 10 minutos, duas grandes chances de marcar. A primeira foi com Kieza. O atacante recebeu passe em profundidade, ganhou a disputa com Rogério Ceni, mas perdeu o ângulo. Isso deu tempo do goleiro do São Paulo se recuperar e defender com os pés o chute do artilheiro alvirrubro.

Depois foi a vez de Araújo fazer o inacreditável futebol clube aparecer. A zaga do São Paulo vacilou e deixou Araújo livre para finalizar. O chute veio de primeira, mas o goleiro tricolor fez uma excelente defesa, mas espalmou para o meio. A bola voltou nos pés de Araújo, que dentro da pequena área, com o goleiro do São Paulo caído, fez o mais difícil, chutou por cima.

Mas de tanto tentar, o Náutico conseguiu seu gol. Novamente a zaga do São Paulo vacilou e deixou Kieza livre na área. O atacante alvirrubro dominou a bola e chutou. No meio do caminho, Rafael Tolói cortou com o braço, Pênalti. Na cobrança, o próprio Kieza bateu firme no canto direito de Rogério e abriu o marcador, 1x0 Náutico.

Depois do gol, o Náutico se fechou e começou a apostar nos contra-ataques. O São Paulo tocava bem a bola, mas não conseguia fazer nenhuma jogada aguda e a zaga do Náutico sempre conseguia afastar a bola. O São Paulo teve em chutes de longe, mas nenhum levava perigo a meta de Gideão. O jogo tava do jeito que o Náutico queria. E em um lançamento de Araújo, a bola depois do corte da zaga sobrou para Rhayner que ganhou a disputa, invadiu a área e chutou. Rogério Ceni deu rebote, novamente nos pés de Araújo que dessa vez não desperdiçou, 2x0 Náutico.

Com a vantagem ampliada, o Náutico se fechou mais ainda e deu campo para o São Paulo jogar. Porém, a criatividade em baixa da equipe paulista, alíada a boa marcação do Náutico, dificultavam as coisas para o São Paulo, que em toda primeira etapa, só veio realmente assustar a poucos minutos do fim. Em cobrança de falta de Rogério Ceni, Gideão ficou apenas olhando e torcendo. A bola raspou a trave e ficou na rede pelo lado de fora. Quem tava no lado contrário viu gol.

Na segunda etapa, o São Paulo voltou com uma postura mais ofensiva, tentando pressionar o Náutico. E conseguiu até uma série de cruzamentos e alguns escanteios, nos primeiros 10 minutos. Só que continuou na mesma, Gideão sem ser exigido. A zaga alvirrubra se defendia bem e ligava os contra-ataques numa velocidade impressionante. Num deles, Rhayner saiu de seu próprio campo, passou por dois marcadores, mas na hora de finalizar, chutou por cima.

Mas numa cobrança de escanteio, aconteceu mais um lance incrível no jogo. O goleiro Rogério Ceni foi cortar o cruzamento de Souza, mas a bola tomou o efeito contrário e foi para seu próprio gol. Gol contra do goleiro-artilheiro do São Paulo, 3x0 Náutico. No entanto, Rogério viria a se redimir. Em mais um contra-ataque rápido da equipe alvirrubra, a bola chegou para Souza que cruzou na medida para Araújo que mergulhou bonito, mas o arqueiro do São Paulo fez mais bonito ainda e defendeu.

E o jogo ficou nisso mesmo. Pelo terceiro jogo seguido nos Aflitos, o Náutico vence por 3x0 e sobe na classificação. Alexandre Gallo vem conseguindo dar um padrão de jogo a equipe. Hoje já se sabe o jeito do Náutico jogar. Explorando a velocidade dos seus atacantes e marcando firme no meio-campo. O Náutico está no caminho certo. Agora, tem que continuar se reforçando, pois o campeonato é longo e elenco é fundamental nessa competição.