Não deu. O Náutico tinha o empate até o finalzinho do jogo,
mas deixou esse pontinho escapar aos 49min do segundo tempo. A derrota fora de
casa, frustrou os planos de Alexandre Gallo que foi com a clara missão de
voltar com pelo menos empate de Florianopólis. Na próxima rodada, o Náutico
recebe o Cruzeiro nos Aflitos.
Talvez a perda do título Catarinense e o horário do jogo (21
horas), espantaram o torcedor do Figueirense que não compareceu em grande
número ao Orlando Scarpelli. Em campo, o jogo começou sonolento. Tanto Náutico
quanto Figueirense, se estudaram bastante no começo do jogo, melhor para o
Náutico que jogava nos contra-ataques.
Porém, com apenas um atacante e 5 homens no meio-campo,
ficava difícil essa missão, já que a zaga do Figueira jogava um pouco mais
adiantado e principalmente pelo fato dos jogadores de meio-campo do Náutico não
terem rendido o esperado. Por sua vez, o Figueirense só assustava em chutes de
fora da área, como por exemplo numa jogada de Guilherme Santos, que passou por
dois e bateu com categoria, só que a bola caprichosamente foi para fora.
Esse talvez foi o lance de maior perigo no fraco primeiro
tempo jogado pelas duas equipes. Se por um lado as defesas não deram espaços,
por outro, o ataque das duas equipes passou longe de levar alguma emoção aos
torcedores de ambas as equipes.
No segundo tempo, o jogo melhorou. Em menos de 5 minutos,
aconteceu mais lances de perigo do que em todo o primeiro tempo. Araújo
apareceu livre na área do Figueirense, era só marcar, mas o atacante Timbu
chutou para fora. A resposta do Figueira veio dois minutos depois. O volante Túlio
apareceu como elemento surpresa e quase faz um belo gol num chute de fora da
área.
E o Náutico teve mais uma chance de ouro para marcar e mais
uma vez nos pés de Araújo. O atacante do Timbu recebeu um belo passe em
profundidade de Ramom, invadiu a área, mas perdeu a passada e se enrolou todo
na hora de finalizar e bateu fraco, o zagueiro do Figueirense tirou o perigo.
O Figueirense se animou e partiu para cima. Roni em boa
jogada individual, se livrou de dois marcadores e bateu forte, Gideão ficou
apenas olhando, mas a bola foi para fora. Um minuto depois, foi a vez de
Fernandes que havia entrado a pouco tempo, recebeu bom passe no meio, se livrou
da marcação e chutou cruzado, rasteiro, para vencer o goleiro Gideão que caiu
atrasado na bola. Era o gol do Figueirense, 1x0.
O gol, que parecia castigo pelas chances perdidas do
Náutico, tinha tudo para ser um balde de água fria nos jogadores Timbu. Só que
o acaso quis que numa bola que parecia despretensiosa para a área, o zagueiro
Sandro do Figueirense, não se contentou em puxar Márcio Rosário, como também na
queda meteu a mão na bola. Pênalti. Na cobrança, Araújo bateu no canto e
empatou o jogo, 1x1.
O Figueira tentou voltar a pressionar o Náutico, mas sem
sucesso. O time esbarrava na própria limitação técnica e parecia que nada mais
ia acontecer no jogo. Eis que aos 49min do segundo tempo, escanteio na área do
Náutico, até o goleiro Wilson foi tentar o gol, mas a zaga do Náutico tirou.
Porém, a bola sobrou na direita e em novo cruzamento, a bola
foi escorada e Caio de virada bateu pro gol para uma excelente defesa de Gideão,
só que no rebote, o mesmo Caio ainda caído, mandou para o gol. Festa da torcida
do Figueira. Vitória suada nos acréscimos que valeram os primeiros três pontos
do time catarinense. Ao Náutico restou lamentar. O time tinha tudo para sair ao
menos com um pontinho de Floripa, mas não deu. Fim de jogo: Figueirense 2 x 1
Náutico.
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