
A Ponte Preta entrou em campo disposta a matar o jogo logo
no inicio e foi para cima do Sport. Logo aos 5 minutos, o atacante Rildo fez o
que quis pela esquerda, passou por Cicinho e cruzou de letra. O atacante André
Luiz se antecipou a zaga rubro-negra e escorou para as redes, abrindo o placar
para a macaca, 1x0.
O gol deu mais ânimo a Ponte que fez aquele velho abafa na
zaga rubro-negra. O lateral-esquerdo João Paulo era o mais agudo, sempre
fazendo boas combinações com Rildo e com o Nikão que apesar de aparecer pouco
no jogo, era muito objetivo e sempre dava mais velocidade as jogadas.
O Sport se limitava a marcar e esperar a brecha para sair
para o jogo. E essa brecha veio aos 21 minutos. Em boa decida de Cicinho pela
direita, o lateral tentou fazer a tabela com Willians que devolveu mal. Porém,
a bola que não foi para Cicinho, ficou na medida para Marquinhos Gabriel, que
equilibrou o corpo e mandou um verdadeiro petardo, sem chances para Edson
Bastos. Era o empate do Leão, 1x1.
Depois do empate, o Sport tomou gosto pelo jogo. E parecia
que o lado direito era a mina. Felipe Azevedo desceu perigosamente pela
direita, olhou para o meio da área e surpreendeu todo mundo, batendo direto
para o gol. Só não contava que Édson Bastos não tinha caído na dele e fez uma
ótima defesa.
Esse lance acordou a Ponte. Depois desse ataque, o time
Pontepretano adiantou a marcação e o volante Renê Júnior começou a aparecer
como principal referência no ataque. Primeiro, ele recebeu na entrada da área,
girou bem e bateu perto da meta de Magrão. Depois, Baraka deu belo passe por
cima para Renê Júnior, que entrou pelo meio da zaga, dominou no peito, mas
bateu desequilibrado para fora.
No segundo tempo, a Ponte voltou mais equilibrada em campo e
tentando acelerar o jogo. Tanto que logo no ínicio, Vágner Mancini percebeu que
Willians tava chegando atrasado na marcação, fazendo faltas que resultaram em
um cartão amarelo e preferiu tirar o jogador para a entrada de Moacir. O ganhou
um revezamento interessante entre meio e lateral, mas não conseguiu aproveitar
bem.
A Ponte sim, estava bem em campo e pressionava o Sport o
tempo inteiro. Parecia que a vitória da macaca campineira era questão de tempo.
No entanto, esqueceram que o Sport tem Magrão. O goleiro rubro-negro foi
responsável direto pela manutenção do placar. Foram ao menos 4 defesas
sensacionais que garantiram o empate para o Leão.
E Magrão começou a se tornar o personagem do jogo depois de
uma bela jogada de João Paulo pela esquerda que passou fácil por Moacir e
cruzou na medida para Rildo. O atacante da Ponte cabeceou e já saiu para
comemorar. Entretanto, Magrão fez uma defesaça e impediu o gol da Ponte.
Magrão iria aparecer novamente no jogo. E em dose dupla.
Depois da bobeira da zaga do Sport, Marcinho apareceu livre na cara do goleiro,
Magrão fechou o ângulo e defendeu, no rebote, a bola sobrou para Rildo que
chutou no alto e Magrão fez a defesa do jogo, mostrando total elasticidade e
reflexo, mandando a bola para escanteio.
Motivado pelas grandes defesas de Magrão, o Sport resolveu
também arriscar alguns ataques. Porém, esses ataques vinham de chutões, mas num
deles, o goleiro da Ponte saiu mal. Gilberto, esperto, chegou na frente do
goleiro, inclinou o corpo e bateu com efeito, a bola passou perto e por pouco o
Leão não vira o jogo.
O Sport voltaria assustar em cabeçada de Marquinhos Gabriel
que o goleiro da Ponte apareceu bem e fez boa defesa. A Ponte retomou o domínio
do jogo e fez a zaga rubro-negra trabalhar bastante. Tóbi, que fez a função de
terceiro zagueiro e Aílson estavam numa noite muito boa e salvaram algumas
bolas importantes e ajudaram a garantir o empate. Apesar da pressão, o jogo
terminou em 1x1. Bom para o Sport que devido as circunstância do jogo, traz um
pontinho precioso para Recife.
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