
Empurrado pela torcida, o Náutico começou dominando a
partida. Bem postado em campo, o time demostrava boa troca de passes e tinha no
trio ofensivo uma velocidade tremenda nas armações de jogadas e nas investidas
pelos lados do campo. Com Kieza mais centralizado na área e Araújo e Rhayner
jogando abertos, o Náutico ganhou em qualidade na condução de bola, mesmo ainda
não tendo um meia de origem.
E assim, o Náutico foi assustando. Elicarlos, com essa
movimentação do ataque, tinha espaço para avançar e assim conseguiu um bom
chute que obrigou o goleiro Edson Bastos a fazer uma boa defesa. Édson Bastos
iria aparecer novamente em uma boa cobrança de falta de Martinez. O goleiro se
esticou todo e mandou a escanteio.
De tanto insistir, o Náutico chegou ao gol. João Paulo foi a
linha de fundo e deu voltando para Rhayner. O atacante passou do ponto da bola,
mas se recuperou, dominou a bola, girou em cima da zaga e bateu rasteiro. Mais
uma vez, o goleirão da Ponte tava lá para espalmar. Ele só não contava que Kieza
estava no lugar certo, na hora certa e apenas encostou para as redes, 1x0
Náutico.
Kieza voltou a balançar as redes pouco tempo depois, numa
confusão na área da Ponte. Só que o atacante estava impedido e a bandeirinha
Catarina Melo assinalou corretamente. O jogo seguiu até o seu final sem grandes
emoções. A Ponte tentou fazer uma marcação forte, mas devido a boa movimentação
da equipe alvirrubra, não obteve êxito. Em resumo, só uma equipe jogou na
primeira etapa.
Já no segundo tempo, a Ponte voltou disposta a mudar esse
panorama. Voltou mais ofensiva e até levou perigo a meta do goleiro Felipe no
inicio da segunda etapa. Nikão fez boa jogada, se livrou na marcação e ficou
frente-a-frente com o goleiro alvirrubro, mas isolou a bola. Dois minutos
depois, foi a vez de Ricardinho arriscar de longe e obrigar o arqueiro
alvirrubro a fazer uma boa defesa e mandar a bola a escanteio.
A resposta do Náutico veio com uma jogadaça de Rhayner. O
atacante saiu fazendo fila desde o meio-campo, passou por 4 marcadores, mas ao
invés de chutar, tentou mais um drible no goleiro Édson Bastos, mas parou no
arqueiro da macaca.
Enquanto a Ponte Preta se mandava para o ataque, o Náutico
se fechava e tentava encaixar um contra-ataque para matar o jogo, e consegiu.
Jogada em velocidade do Náutico, Kieza recebeu na intermediária e viu a
passagem de Souza. O volante do Timbu, recebeu, invadiu a área e soltou o pé.
Chute forte e cruzado no canto do goleiro ponte-pretano para fazer o segundo
gol do Náutico.
Logo Souza, que foi tão criticado pelos gols perdidos no
jogo contra o Fluminense, desabafou e colocou fim a um jejum que já vinha desde
o pernambucano. A partir daí a Ponte Preta voltou a assistir o Náutico a jogar.
O segundo gol foi um balde de água fria para o time campineiro que tentava
reagir no jogo. O Náutico então aproveitou o golpe e marcou o terceiro.
Mais uma vez Rhayner, o nome do jogo, fez boa jogada pela
direita e percebeu a entrada de Kieza, livre na cabeça da pequena área. O
artilheiro da noite bateu de primeira, sem chances para Édson Bastos que só
ficou olhando. Festa completa nos Aflitos, Náutico 3x0.
Depois disso, foi só esperar o apito final para comemorar
uma excelente vitória alvirrubra. O Náutico jogou bem, praticamente não deu
brechas a Ponte Preta e contou com o artilheiro de volta. Apesar de Rhayner, na
minha opinião, ter sido o melhor em campo, Kieza é matador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário