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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Náutico e Santa Cruz ficam no empate em jogo que o juiz foi o destaque

Náutico e Santa Cruz fizeram jus ao termo "clássico das emoções" na tarde deste sábado, nos Aflitos. O jogo que terminou em 2x2, foi bem disputado, recheado de cartões amarelos e com emoção até o finalzinho. No final, o grande destaque do jogo foi o senhor Emerson Sobral, árbitro da partida que marcou um pênalti inexistente para o Náutico no último minuto do segundo tempo, provocando a ira dos jogadores e comissão técnica do Santa Cruz.

No inicio do jogo, como era de se esperar o Náutico foi pra cima do Santa Cruz. Apostando na velocidade de Siloé, o Timbu se movimentava bastante e dava bastante trabalho a defesa coral. Porém, o primeiro lance de perigo saiu numa cobrança de falta de Souza, que Thiago Cardoso fez grande defesa e mandou a bola para escanteio. O Náutico seguiu em cima. Eduardo Ramos não tomou conhecimento de Anderson Pedra, invadiu a área e chutou cruzado, a bola passou perto.

Aos 10 min, veio a polêmica do jogo. Em contra-ataque rápido, Souza tabelou com Cascata, e quando foi invadir a área, foi tocado por Anderson Pedra. O juiz Emerson Sobral, ia marcar a falta, mas quando olhou para o bandeira, viu que o mesmo tinha assinalado impedimento de Cascata, o árbitro recuou e atendeu ao bandeirinha. O Santa Cruz cobrou a falta rapidamente e Carlinhos Bala invadiu o campo alvirrubro em velocidade e lançou Flávio Caça-Rato que na saída de Gideão, fez o primeiro gol do jogo, Santa 1x0.

Mesmo após o gol sofrido, o Náutico seguiu melhor em campo. O Santa Cruz continuava fechadinho, esperando organizar mais um contra-ataque. Mas o Náutico não dava espaços a equipe tricolor. E aos 24min, chegou ao gol de empate. Cascata recebeu de Siloé, limpou Memo e mandou com categoria, golaço, era o empate alvirrubro, 1x1.

Cascata após o gol teve a chance de virar herói do jogo e pedir a música do fantástico. Primeiro, Jefferson fez boa jogada para cima de Eduardo Arroz e deu voltando, o meia alvirrubro, furou na primeira tentativa e na segunda bateu fraco nas mãos de Thiago Cardoso. Depois, o jogador recebeu um verdadeiro presente de Arroz, lateral do Santa Cruz, que afastou a bola para o meio da área do Santa e de frente para Thiago Cardoso, Cascata mandou por cima da meta.

Depois dessas chegadas do Náutico, Zé Teodoro resolveu tirar André Oliveira que já tinha recebido cartão amarelo e colocou Everton Sena. Ao contrário do que a maioria pensava, ele deslocou Memo para a zaga e colocou Sena para marcar Siloé individualmente. E a modificação surtiu efeito. O Náutico teve uma queda no jogo e o Santa Cruz assustou nos últimos 10 minutos de jogo. Léo, que foi titular da equipe, arriscou um chutaço de fora da área e Gideão tocou para escanteio. O Duelo Léo x Gideão seguiu.

Numa cobrança de falta, Léo mandou novamente com perigo e Gideão, mais uma vez colocou para escanteio. E o goleiro alvirrubro iria aparecer bem novamente contra o volante tricolor. Após escanteio cobrado por Carlinhos Bala, Léo subiu mais que todo mundo e testou para baixo, firme, para mais uma boa defesa do bom goleiro Gideão. Antes do fim do primeiro tempo, Gideão fez mais uma boa defesa numa virada de Leandro Souza.

Para o segundo tempo, Zé Teodoro voltou com Luciano Henrique na vaga de Anderson Pedra e soltou mais o time para explorar os contra-ataques em velocidade. O Náutico não exercia mais a pressão que fez no primeiro tempo e o jogo foi ficando mais pegado no meio campo. Foram muitas faltas e inúmeros cartões amarelos distribuídos por Emerson Sobral. O gol parecia que só ia sair num lance de contra-ataque e assim foi.

O Náutico tentava minar a defesa do Santa Cruz, mas depois da entrada de Everton Sena, a zaga coral se organizou e diminuiu os espaços do ataque alvirrubro, que se lançava mais para tentar penetrar no sistema defensivo coral e num descuido alvirrubro, a bola parou nos pés de Natan que lançou Luciano Henrique, o meia ganhou na dividida para Souza e cruzou para Carlinhos Bala. Porém, antes do atacante tocar na bola, Elicarlos foi tentar cortar e fez contra, 2x1

O Náutico lançou-se mais ainda para o ataque, não restava outra alternativa. Waldemar Lemos tirou Lenon e promoveu a estréia de Dorielton. Mas o atacante não jogou dentro da área como se esperava e pouco contribuiu na partida. Ainda assim, o Náutico com Derley, assustou a meta tricolor. Depois de um escanteio cobrado, a bola sobrou para o volante que bateu e acertou o travessão de Thiago Cardoso.

O Santa Cruz ainda teve dois contra-ataques para matar o jogo. No primeiro, boa trama do ataque coral e Dutra, livre, chutou para fora. Depois, foi a vez de Carlinhos Bala invadir o campo do Náutico e disparar um chute forte para uma boa defesa do goleiro Gideão. O jogo se encaminhava para o final quando o senhor Emerson Sobral decidiu roubar mais uma vez a cena.

Aos 48min, a bola chegou até Souza, dentro da área tricolor. O jogador se jogou ao sentir que a presença do zagueiro do Santa Cruz, o juiz mesmo mal posicionado, marcou pênalti, para a revolta dos jogadores do Santa Cruz. Souza que não tinha nada a ver com isso, cobrou com categoria e empatou o jogo. 2x2. O juiz encerrou o jogo logo após da marcação do gol.

Os jogadores do Santa Cruz, revoltados, partiram em direção do juiz com aplausos irônico. Mas de nada adiantou. Fim de jogo, um empate emocionante que mostrou mais uma vez que o futebol pernambucano está evoluindo, menos a arbitragem que continua roubando a cena e prejudicando mais uma vez o belíssimo jogo de futebol realizado entre Náutico x Santa Cruz ontem a tarde.

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